Vixe! A incógnita nas mudanças do secretariado de Bruno. Jerônimo recua sobre candidatura de auxiliares. A grosseria de Rosemberg a Wagner e a pressão de Rui
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Se virando em mil
O vereador eleito Jorge Araújo (PP) não deverá mais fazer parte dos planos do seu partido para assumir o mandato federal em Brasília no próximo ano. O vereador mais votado da última eleição na capital baiana está tendo que se rebolar para cumprir a nova agenda na área da comunicação. Jorge tem programa das 6h às 7h na Rádio Baiana, gerida atualmente pelo Grupo A4, leia-se Guto e Zé Eduardo.
Novos projetos
Além da rádio logo cedo, às 12h50, o repórter do Bafafá passa a apresentar seu programa nas telas da Band Bahia. A partir de fevereiro, ele terá que correr ainda mais para participar das sessões ordinárias na Câmara de Vereadores, que começam às 14h30. Das 18h às 19h, Jorge Araújo passa a dividir os microfones com o jornalista Alexandre Galvão, que tem conseguido imprimir ritmo intenso no programa Se Ligue Bahia, na Rádio Itapoan, sobretudo nas críticas ao Governo do Estado.
As mudanças de Bruno
Reeleito com quase 80% dos votos válidos em Salvador, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) deverá concluir as mudanças em seu governo até 20 de dezembro. Nos últimos dias, chegou a ser cogitado que nenhuma mudança seria feita antes da posse, quando ele iniciaria sua nova gestão com a equipe atual. No entanto, nesta última terça-feira (3), na Câmara de Vereadores, a informação era que Bruno deverá fazer alterações pontuais, sobretudo em três áreas do município, incluindo Infraestrutura e Educação.
Anúncio é uma incógnita
O prefeito voltou a afirmar, nesta terça, que não havia uma data definida para o anúncio do novo secretariado. Segundo ele, as mudanças acontecerão gradualmente, respeitando pedidos internos e garantindo a renovação necessária para a próxima gestão. Desde o resultado das urnas, Bruno Reis congelou as tratativas com os partidos aliados, deixando todos em compasso de espera. Em entrevista ao Portal M!, negou qualquer pressão política e destacou que o objetivo é formar uma equipe focada em dar continuidade aos avanços da administração municipal.
Renovação do governo
Segundo o prefeito, algumas trocas serão motivadas por solicitações internas, enquanto outras representarão oportunidades para renovar o governo. “Vamos fazer as reposições para que as pessoas que cheguem avancem ainda mais, deem continuidade ao que está em curso, trazendo boas ideias e projetos”. Bruno negou ainda qualquer pressão do PP por uma vaga em seu governo. O partido voltou às tratativas para uma possível reaproximação com o Governo do Estado, após rompimento nas eleições de 2022, quando a legenda apoiou a candidatura do ex-prefeito ACM Neto, em detrimento ao atual governador Jerônimo Rodrigues. É Muita Informação!
Espaço para aliados
Bruno destacou também que a composição do secretariado será realizada de maneira estratégica, com alguns cargos já cogitados para lideranças conhecidas. Nos bastidores, vereadores reeleitos do seu partido, como Claudio Tinoco e Duda Sanches, aparecem como prováveis nomes para a equipe. Outros partidos da base aliada também devem ocupar postos-chave no governo. A intenção é levar um vereador do União Brasil para abrir espaço para o suplente Orlando Palhinha assumir o mandato na Câmara. Outro nome que deve ser levado para atuar no Executivo é o vereador Luiz Carlos Souza (Republicanos), que poderá reassumir a pasta de Infraestrutura para ascensão do vereador Beca, também do partido.
PSDB na Educação e PDT na Saúde
No banco de apostas, o PSDB, que elegeu seis vereadores com o Cidadania, deverá assumir o comando da Secretaria de Educação, no lugar do titular da pasta, Tiago Dantas, que deve ser deslocado para outra função na estrutura municipal. O PDT, partido da vice-prefeita Ana Paula Matos, pode retomar espaço estratégico, com a própria Ana ou ainda o vereador eleito Omar Gordilho, na Saúde.
Desafios para novo mandato
Ao avaliar os 4 anos de sua primeira gestão, Bruno Reis mencionou a aprovação expressiva recebida nas urnas e os avanços conquistados. Para o próximo mandato, o prefeito apontou desafios como melhorarias na qualidade da educação e enfrentamento a déficits históricos em áreas como habitação e transporte público. “Hoje, a prefeitura está organizada, com finanças bem cuidadas e uma equipe de qualidade. Isso vai permitir garantir todas as conquistas que tivemos até aqui e avançar ainda mais”, declarou.
Mudança na Secult
No meio das especulações, um nome é apontado como certo para deixar a gestão da capital: o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, que deve voltar a atuar na iniciativa privada. Bem avaliado dentro e fora do governo, Tourinho deixará um legado importante para a cidade, sobretudo, por conseguir imprimir junto ao prefeito Bruno Reis o trabalho que consolidou Salvador como “capital afro”, trazendo investimentos e colocando a pauta do combate ao racismo e a criação de oportunidades para o povo negro como prioridades. Para o seu lugar, a aposta é no atual subsecretário da pasta, Walter Júnior, que atua ao lado de Pedro Tourinho na construção de políticas públicas e de empreendedorismo para o povo preto da capital baiana.
Grosseria desproporcional
O líder do governo Jerônimo na Assembleia Legislativa, deputado Rosemberg Pinto, do PT, causou o maior mal-estar no evento do MDB, realizado na última sexta (29), em Salvador. Ele foi grosseiro com o senador Jaques Wagner, que discursava sobre a importância de estabelecer diálogos políticos e fortalecer a arte da conversa, como foi na última eleição, onde ele prestigiou lideranças políticas do interior. Em seu discurso, o senador baiano havia citado o ex-prefeito de Itapetinga, Michel Hagge, que já havia apoiado ele em 2006. Michel é irmão do prefeito eleito da cidade, Eduardo Hagge.
Mal-estar geral
Mesmo sem ter sido convidado para o evento, o líder Rosemberg gritou da plateia que havia derrotado o senador do PT na cidade, já que ele tinha ajudado a eleger o ex-prefeito do município, José Carlos Cerqueira, em 2008 e 2012. “Eu lhe derrotei”, disparou o petista, causando mal-estar entre os presentes. “Foi horrível. Uma grosseria em um ambiente de harmonia que não era dele”, disparou uma liderança do MDB.
A conta não fecha
A defesa feita pelo presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, de ter três integrantes do partido na chapa à reeleição em 2026, continua dando o que falar na política local. Éden defendeu a reeleição do governador Jerônimo Rodrigues, do senador Jaques Wagner e a presença do ministro Rui Costa na chapa ao Senado. Com a “exclusão” do atual senador Angelo Coronel, passou-se a especular que o pessedista possa se articular para lançar uma candidatura avulsa e se aproximar da oposição ou atuar para pressionar, junto ao PSD, pela presença na majoritária. Isso, sob o risco de ver a aliança com o senador Otto Alencar rompida com o PT no próximo pleito.
Vitaminado pelo orçamento
Coronel, vitaminado pelo fato de ser o relator do orçamento no Senado, viu o assédio de prefeitos e lideranças aumentar muito nos últimos dias. Quem conversa com os integrantes de partidos da base do governo petista diz que hoje, o cenário mais improvável é a presença de Rui ao lado de Wagner na busca pela senatória. Isso porque, o ex-governador, apesar do poderio que tem nas mãos por atuar como ministro da Casa Civil de Lula, não encontra eco para ocupar um lugar privilegiado na próxima eleição.
Rui encontra dificuldades
Gestor bem avaliado, sobretudo por sua atuação como governador da Bahia, Rui não é visto como palatável nem mesmo dentro do próprio PT, ainda mais, diante da pressão da cúpula do partido de São Paulo. Há quem diga que restará a Rui buscar uma vaga na Câmara Federal em 2026, caso não queira continuar sem um mandato eletivo, contribuindo, assim, para a eleição de uma ampla bancada de deputados no próximo pleito. Até porque, como disse uma figura do MDB, a disputa pela vaga ao Senado é restrita ao ministro e ao senador Wagner. “O que não cabe são três petistas na chapa, excluindo os aliados”, como completou um integrante do PSD.
O recuo de Jerônimo
O governador Jerônimo Rodrigues foi obrigado a recuar do anúncio que fez na última semana, de que candidatos nas próximas eleições não poderão compor seu novo secretariado. Questionado pela imprensa, ele disse que “quem for candidato em 2026, naturalmente não poderá ser secretário”, e que isso já estaria claro com os partidos”, causando mal-estar na base, que não tinha conversado com o chefe do Executivo. Diante do climão criado com as siglas da base, ele voltou a falar que, quem já está no governo não será impactado pela medida, restringindo essa definição aos novos auxiliares, que deverão ser nomeados na reforma que se avizinha. É Muita Informação!
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