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Arnando Lessa busca reeleição e aposta em nova presidência de Muniz

Vereador petista acredita que operação da PF que investiga tentativa de golpe por Bolsonaro terá reflexos na Bahia e em Salvador

O vereador petista em Salvador Arnando Lessa aproveitou o domingo (11) de Carnaval para confraternizar com seus pares no Camarote da Câmara Municipal, no Campo Grande. Otimista por uma reeleição na próxima legislatura, Lessa foi enfático sobre o caminho a percorrer. “Em primeiro lugar, é necessário trabalhar muito, correr, subir as ladeiras de Salvador, conversar e dialogar com o povo da cidade para tentar renovar este mandato. Em segundo, é necessário caminhar ao lado de Geraldo Júnior”, avalia.

Para ele, o bom jogo não se ganha antes de jogar e, antes de começar, a eleição também não se vence. “Em 2022, um candidato que derrotamos começou na frente, com uma margem muitas vezes superior ao nosso atual governador. Fomos no dia a dia conversando, dialogando, construindo, ampliando e ganhamos o pleito”, recordou.

Lessa vê como força positiva o apoio que tem do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do governador, Jerônimo Rodrigues, e do Partido dos Trabalhadores, como um todo, que completou ontem 44 anos de existência e que lidera uma coligação que é forte em todos os municípios brasileiros e também em Salvador. “O que queremos é uma cidade mais igual, com menos desemprego, com menos falta de saneamento básico, com menos falta de qualidade de vida”, propôs.

“Eu, particularmente, acho que Carlos Muniz (PSDB) é o nome para continuar administrando a Câmara Municipal de Salvador, porque ele está indo muito bem, partilhando, conversando com todos, dialogando. Mas o processo eleitoral, depois de 6 de outubro, é que vai indicar. Se eu tiver como opinar, o farei pela manutenção de Muniz na presidência”, afirmou.

Sobre a Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal e que investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro teria, juntamente com sua equipe, tramado um golpe de Estado, Lessa foi categórico. “É a ponta do iceberg. Esse iceberg é profundo, é gigantesco. Inclusive, ele vai chegar à Bahia e a Salvador. E tem muita gente aqui que vai ter que explicar quem comandava o bolsonarismo na Bahia e em Salvador. Quem eram os aliados de Bolsonaro em Salvador? Os recursos oriundos das emendas do orçamento de governo federal eram administrados aqui por quem? Para quê? Todas essas questões vão aflorar e acho que o lugar de criminoso é na cadeia”, frisou.

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