Bruno Barral diz que Salvador já possui plano de reabertura das escolas desenhado
"A gente ficou de acompanhar o protocolo geral do Estado para as universidades para definir o nosso", disse o secretário municipal de Educação
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Mesmo com planos de retomada das aulas presenciais prontos, tanto por parte do Governo da Bahia quanto da Prefeitura de Salvador, a data oficial para o reinício das atividades nas redes pública e privada ainda não foi definida. Em Salvador, de acordo com secretário municipal de Educação, Bruno Barral, os estudos para o retorno estão bem avançados, mas cabe esperar o lançamento dos protocolos do Estado para que a prefeitura faça o mesmo.
"Os estudos estão bem avançados para abertura, tudo bem desenhado. As unidades estão com lavatórios, todos os espaços com ventilação adequada", afirma o secretário.
A prefeitura deveria ter anunciado os protocolos nesta quarta-feira (28), mas isso não aconteceu. Bruno Barral informa que o prefeito ACM Neto (DEM) ficou de aguardar o lançamento das medidas do Governo da Bahia.
"A gente ficou de acompanhar o protocolo geral do estado para as universidades para definir o protocolo nosso. Está tudo bem desenhado, mas não podemos sair na frente do estado, porque não sabemos como virão [os protocolos do governo]", diz. Segundo ele, a Bahia ficou de anunciar entre terça-feira (27) e esta quarta (28), mas, até o momento, não aconteceu.
De acordo com Bruno Barral, a previsão da prefeitura é acompanhar os protocolos do estado para reabrir as unidades de ensino por etapas, no período entre sete e 15 dias.
"O prefeito está aguardando, fazendo as equações das escolas prontas, para fazer anúncios mais consistentes e melhorar a expectativa para a sociedade. O retorno depende da saúde pública, para que não haja retrocesso de abrir e depois fechar", informa.
Entre as medidas, segundo o secretário, permanece a de obrigar as escolas públicas e privadas a retomarem as aulas presenciais no mesmo período.
"O prefeito não abre mão justamente por entender a importância de se reduzir ainda mais o distanciamento que existe em termo de aprendizagem", explicou.
Em relação ao Sindicato dos Trabalhadores Educação do Estado da Bahia (APLB), que promete fazer greve e até judicializar a questão, caso as aulas presenciais sejam retomadas este ano, Bruno Barral afirma que sempre esteve aberto ao diálogo. "No momento certo, teremos uma conversa com a categoria. Quando a gente definir os planos e datas [de retomada]", finaliza.