Lira e Pacheco cobram investigações rigorosas após explosões na Praça dos Três Poderes
Sessões na Câmara e no Senado foram interrompidas diante do incidente na noite desta quarta em frente ao prédio do STF
Logo após as duas explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes nesta última quarta-feira (13), os presidentes Arthur Lira (Câmara dos Deputados) e Rodrigo Pacheco (Senado) se manifestaram sobre o caso e cobraram investigações rápidas e rigorosas. As duas Casas tiveram suas sessões interrompidas diante das duas explosões que ocorreram, por volta das 19h30, com um intervalo de cerca de 20 segundos, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) – pouco tempo depois de ter encerrado sessão com ministros.
O autor do crime, identificado como Francisco Wanderley Luiz, morreu no local. Conhecido como ‘Tio França’, ele foi candidato a vereador pelo PL na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina.
A sessão da Câmara foi suspensa após o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) – que presidia a sessão que apreciava uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para ampliar a imunidade tributária às igrejas – receber a notícia das explosões. Os deputados federais realizaram um minuto de silêncio em memória da vítima e, em seguida, a Câmara foi evacuada. Em nota, Lira (PP-AL) expressou seu repúdio contra qualquer ato de violência e afirmou que o incidente exige uma resposta célere das autoridades.
“A explosão de um carro em um estacionamento público próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados deve ser apurada com a urgência necessária para esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias”, destacou Lira.
Já Pacheco relatou que foi informado do ocorrido pela vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e ressaltou que o ataque de 8 de janeiro de 2023 “mudou os padrões de segurança de todos os prédios dos Três Poderes”. “Lamento, obviamente, que tenha uma pessoa morta e demonstramos solidariedade, mesmo sem conhecer as circunstâncias (do ocorrido no momento)”, disse Pacheco na saída do Senado.
Em nota, o STF informou que os ministros e servidores foram retirados do prédio “por medida de cautela”, após dois estrondos ao lado do prédio na praça dos Três Poderes. “Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF”, complementava a nota.
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