Hita nega racha no PSB em Salvador e diz que partido ‘saiu do tamanho’ que entrou na eleição
Vice-presidente do PSB na Bahia, Hita também negou um eventual mal-estar com o vereador reeleito Silvio Humberto (PSB)
O vice-presidente do PSB na Bahia, Rodrigo Hita, negou nesta quinta-feira (31), que existem “rachas” na sigla em Salvador. Ao ser questionado pelo Portal M! sobre um eventual clima tenso durante a Executiva do partido nesta semana, e um possível mal-estar com o vereador reeleito Silvio Humberto (PSB), Hita lembrou que é suplente do edil na Câmara Municipal (CMS) e afirmou querer que ele se “dê bem”.
Na ocasião, o vice-presidente estadual do PSB, que foi candidato a vereador e obteve 5.489 votos na capital, citou uma declaração de Silvio, de que “o negão não pode perder pro branquelo”, e enfatizou que a declaração “faz parte” do jogo político e tinha o objetivo de “animar a militância”.
“Tá tudo certo, faz parte do jogo. Eu disse: ‘se você achava que ia fazer um, eu trabalhei o tempo todo para fazer dois [vereadores]’. Eu sabia que Silvio teria mais voto que eu, nunca achei que teria mais voto que Silvio. Tanto que eu fui responsável direto por trazer 21 mil votos para a chapa, dos 39 mil, 21 mil votos passaram diretamente por mim. Eu trabalhei incansavelmente para fazer dois, porque se eu ficasse só em dedicação da minha campanha, eu tinha concentrado algumas coisas, muitas pessoas que vieram falar para me apoiar. Eu falei que não, que era melhor ser candidato, porque eu acreditava mesmo que dava para fazer dois”, observou.
Segundo Hita, faltaram cerca de 13 mil votos para o PSB conquistar a segunda cadeira na Câmara Municipal. Silvio conquistou 6.904 votos. “Ele foi o mais votado no partido”, destacou.
O vice-presidente também falou sobre a estratégia de levar o cantor Igor Kannário para a sigla, e rebateu as críticas de que o movimento teria o objetivo de “limar” Silvio. Segundo Hita, a ação teve o objetivo de reunir mais votos em busca da segunda cadeira na CMS. “Espalharam que eu estava trazendo Kannário, porque eu queria matar derrotar Silvio, para eleger eu e Kannário. Quem analisa a política, e eu faço muito, analisando a eleição anterior, Kannário tinha tido 3.900 votos em Salvador para deputado federal, que é muito mais fácil. Então não tinha como Kannário passar Silvio e eu sabia que não chegava a me passar. Eu falei que trouxe Kannário para ajudar a fazer o segundo. A ideia era essa”, garantiu.
Sobre sua relação com Silvio, Hita enfatizou querer que o vereador “se dê bem”. “Desavença, em qualquer partido você vai ver, sempre vai ter uma. Eu acho que a reunião foi muito boa, foi importante. Volto a dizer, minha relação com o Silvio, pergunta a ele diretamente, eu liguei para ele no dia seguinte à eleição, a gente está conversando, eu sou suplente dele, tudo que eu quero é que o Silvio se dê bem”, disse.
Tamanho do partido
Durante a entrevista, o vice-presidente do partido também foi questionado sobre a avaliação da sigla no pleito municipal. Segundo ele, o PSB “saiu do tamanho que entrou”. “Saiu do tamanho que entrou, em uma eleição que foi ruim para a esquerda, isso eu acho principalmente em Salvador, pela força de Bruno, pela escolha do candidato. Por tudo, foi ruim para a esquerda. A gente conseguiu manter o número que tinha, então isso já é uma vitória no cenário adverso e aumentando o voto da chapa”, destacou.
Nas eleições municipais de 2020, a chapa do PSB havia conquistado 35 mil votos. Dessa forma, a sigla obteve quatro mil votos a mais nas eleições municipais deste ano.
Federação com o PDT
Já sobre o cenário para 2026, Hita enfatizou que o objetivo está em “construir” o partido para a eleição. Ele também avaliou que está “quase inviável” a construção de uma eleição sem uma Federação, e disse que o caminho natural pode ser ao lado do PDT. “Eu acho que é o PDT, nacionalmente. O que pode gerar um certo incômodo aqui na Bahia, mas nacionalmente é o PDT”, disse.
Na avaliação dele, o movimento pode fortalecer a sigla para o pleito. “Aí você tem mais gente montando chapa. Você faz como se fosse coligação. Era isso que eu estava explicando no partido, mas a gente não tem coligação. Então, Kannário seria de outro partido e estaria com a gente numa coligação se pudesse, por exemplo. Como não tem coligação, nós temos que botar eles. Já temos que entender que a montagem de chapa é a montagem de uma coligação. Tem gente que pensa diferente também, não tem jeito”.
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