A segunda edição do festival de artesanato de Maragogipinho, realizado entre os dias 14 e 17 de novembro, reforça a relevância da cultura local e a transformação da comunidade através de políticas públicas e da valorização do trabalho artesanal. A iniciativa tem como meta consolidar o evento no calendário cultural e alavancar o reconhecimento de Maragogipinho como patrimônio imaterial da Bahia.

A diretora da Fábrica Cultural, Jaqueline Azevedo, ressaltou a evolução do evento e o impacto que ele tem gerado. “É muito importante, a gente está firmando no calendário desse lugar, e eu sinto a transformação do primeiro para o segundo. Quantas entregas, quanto essa força da presença de um trabalho, de uma política pública, traz para uma comunidade. Então, Maragogipinho agora, sendo um patrimônio imaterial, a força, a potência desse lugar, para a Bahia, para o mundo, penso que estamos nos aprontando. É um festival de comunidade, eu sinto que eles participam da festa e fico muito feliz de estar aqui realizando”.

União de esforços para o reconhecimento cultural

O trabalho integrado entre instituições e a comunidade tem sido essencial para o progresso do festival. Segundo Jaqueline, a parceria entre o Governo do Estado, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é um alicerce para tornar Maragogipinho um símbolo cultural.

“A comunidade é fundamental. É através deles que a gente consegue auxiliar esse trabalho, né? Mas são todos mobilizados: o Governo do Estado, a Setre, a grande parceira do festival, o IPAC e o IPHAN. Então, estão todos mobilizados nessa conquista para o território”, afirmou.

Valorização do artesanato e planejamento para o futuro

O festival também tem investido na capacitação dos artesãos e na criação de laços que fortalecem a identidade local. Jaqueline aponta que o crescimento do evento está diretamente ligado ao envolvimento da comunidade e à busca constante por melhorias.

“É um valor também o trabalho de uma organização social, né? Dentro dessa política pública. Aqui, a gente constrói laços eternos e eu não tenho a menor dúvida assim do sucesso, e ano que vem a gente vem trazendo novidade que a própria comunidade aponta. Então, é muito bacana e quero convidar a todos para vir para o festival”, diz Jaqueline.

Para a próxima edição, Jaqueline destacou a necessidade de aprimorar a infraestrutura turística do local. “Já vejo uma necessidade de um ponto turístico porque todos querem informação de onde ficar e isso direciona a gente a um trabalho também nesse lugar, né, de cama-café. Da gente conseguir trazer a comunidade para acolher também esses visitantes porque o mais bonito de Maragogipinho é viver a experiência daqui. Então, isso é fundamental, e aí eu acho que a comunidade tem que estar mais preparada para receber melhor”, finaliza.

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