Flávio Bolsonaro questiona investigação da PF e defende anistia ampla
Em publicação na rede social X, senador afirmou que direita brasileira ‘ainda não tem esse nível de organização sugerido pela polícia federal’
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou, na quarta-feira (27), sobre as investigações da Polícia Federal (PF) que apontam que o planejamento para um golpe de Estado no Brasil teria começado em 2019. Em publicação na rede social X (antigo Twitter), ele afirmou que a direita brasileira “ainda não tem esse nível de organização sugerido pela PF”. O parlamentar reforçou ainda estar cada vez “mais convicto” de que “não há absolutamente nada contra Bolsonaro” no relatório divulgado.
O documento de mais de 800 páginas, que teve o sigilo derrubado, foi enviado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), à Procuradoria-Geral da República (PGR). Nele, a PF enquadra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 investigados, entre aliados e militares de alta patente, pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Durante um pronunciamento no Senado, Flávio Bolsonaro classificou o relatório como parte de uma “perseguição” contra seu pai e contra a direita no Brasil, argumentando que essa situação “não começou em 2022, em 2023 ou em 2024, começou muito antes”. Ele também defendeu uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, que, segundo o senador, beneficiaria figuras como o próprio ministro Alexandre de Moraes, “porque ele já deu vários exemplos de descumprir a lei do impeachment”, além de policiais federais envolvidos no caso.
Entre os indiciados pela PF estão os deputados federais Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB) acusados de fazer ataques ao delegado Fábio Shor, que conduziu as investigações. Flávio criticou o indiciamento dos parlamentares e considerou que os policiais federais envolvidos na investigação também seriam contemplados pela anistia que propõe.
O relatório da PF destaca que Jair Bolsonaro teria planejado e atuado diretamente na tentativa de golpe, contando com o apoio de militares de alta patente. Contudo, o ex-presidente enfrentou resistência dos comandantes do Exército e da Aeronáutica, o que teria frustrado os planos da organização.
A investigação resultou no indiciamento de 25 militares, incluindo sete generais. Agora, cabe à PGR decidir se apresenta denúncia, solicita novas diligências ou arquiva o caso.
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