Bruno Reis lamenta impactos da chuva em Salvador e diz que áreas de risco foram mapeadas
Prefeito anunciou medidas para auxiliar vítimas das fortes chuvas na capital baiana

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) voltou a lamentar, nesta quinta-feira (28), os impactos das fortes chuvas em Salvador, que apresentaram um volume muito acima da média prevista para o mês de novembro. Até então, uma pessoa foi confirmada morta, três vítimas foram resgatadas com vida e uma ainda está desaparecida. A capital baiana não registrava mortes em episódios de chuvas há 4 anos.
“Infelizmente, essa foi a maior chuva [de Salvador] desde o ano de 1961. De sábado para cá tiveram regiões da cidade que chegaram a 500 milímetros de chuva. Sempre quando a gente tem muita chuva em pouco tempo, não só Salvador, mas toda cidade do mundo tem dificuldade de resistir”, disse o prefeito em entrevista ao jornal Bahia Meio-dia, da Rede Bahia.
Ao lado da vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) e do presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), Bruno Reis acompanhou os trabalhos de resgate no bairro de Saramandaia nesta última quarta-feira (27). Questionado sobre o estado da cidade, o gestor citou os investimentos para reduzir número de incidentes e afirmou que as áreas de risco já foram mapeadas.
“Nós investimos muito nos últimos anos, primeiro nas áreas de risco da nossa cidade. Foram 541 áreas protegidas, com soluções definitivas de solo grampeado, mais de 3 mil escadarias drenantes. Urbanizamos diversos canais onde as pessoas moram e misturava água de chuva com esgoto nesse período”, pontuou.
Ainda no estúdio, o prefeito também disse que o fato de Salvador ter topografia irregular prejudica as condições da cidade em situações de fortes chuvas. Diante da tragédia que assolou a capital baiana, das 16 áreas de risco monitoradas com sirenes, 14 foram acionadas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal). São elas: Baixa do Cacau (São Caetano), Bom Juá, Vila Picasso (Capelinha de São Caetano), Voluntários da Pátria (Lobato), Calabetão, Bosque Real e Olaria (Sete de Abril), Irmã Dulce (Cajazeiras VII), Moscou e Creche (Castelo Branco), Mangabeira (Cajazeiras VIII) e Mamede (Alto da Terezinha).
Soluções para o problema
Ao falar sobre as soluções efetivas disponibilizadas pela Prefeitura de Salvador para auxiliar as vítimas que perderam tudo com as fortes chuvas, Bruno Reis citou o auxílio emergencial e o aluguel social, que custa na faixa de R$ 400. “O auxílio emergencial de três salários mínimos. Não é para indenizar a casa, a casa a gente dá uma definitiva, é para indenizar os bens móveis, os pertences das pessoas. E tem o aluguel social, que não é o maior valor, mas é um valor possível, e efetivamente as pessoas conseguem o apoio da Prefeitura nos bairros”, relatou.
Questionado sobre o motivo de ocorrências como esta ainda acontecerem em Salvador, Bruno Reis respondeu que “governar é elencar prioridades”. “Nós temos milhares de problemas na cidade toda, não dá pra resolver todos de vez. Nós temos que fazer uma escala do que é mais importante a ser tratado”, afirmou.
No jornal, o prefeito também citou que casos como o de Saramandaia e Pernambués são “raros” durante o seu mandato. Segundo ele, isso é fruto dos investimentos públicos de sua gestão.
“Eu acho que a história mostra isso. Era comum, todos os anos em Salvador, a gente ver cenas muito piores do que essa. Tínhamos 4 anos que, sempre no período das chuvas, a gente via cenas de alagamento de vias da cidade, mas a gente não tinha essas cenas de deslizamento. A gente trabalhou muito e continua trabalhando pra isso. Foram investimentos públicos, priorizando e enfrentando as áreas de risco, como nunca foram feitos antes”, declarou.
“Eu digo aqui, não é para comparar números, eu não tenho a pretensão de ser melhor do que ninguém. Mas, na minha gestão e na gestão do ex-prefeito ACM Neto, nós temos proteção de áreas de risco maior do que todos os outros prefeitos fizeram em toda a história da cidade. Mas a gente sabe que ainda tem muito a ser feito. Muitos investimentos precisam ser realizados”, finalizou.
Rodrigo Fernandes
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