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Em congresso de sustentabilidade, Bruno Reis anuncia novas leis ambientais em Salvador

Durante evento da ACB e Ibrades, prefeito citou avanços nas políticas já adotadas na capital baiana nos últimos anos

O prefeito Bruno Reis (União Brasil), anunciou, nesta quinta-feira (16), durante a abertura do II Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade, que encaminhará, na próxima semana, um novo conjunto de propostas para leis ambientais para a Câmara Municipal de Salvador (CMS). O objetivo, segundo ele, é fortalecer as políticas de sustentabilidade já adotadas na capital baiana nos últimos anos.

“Uma Lei de Mudanças Climáticas, uma Lei de Agroecologia, e uma lei para a gente implantar a compra pela Prefeitura de produtos frutos da economia circular”, afirmou o prefeito. 

Durante o seu discurso, o chefe do Executivo soteropolitano citou uma série de ações de sustentabilidade adotadas pelo município nos últimos anos, que tornou a capital baiana uma referência nacional e internacional no tema. O congresso é realizado pela Associação Comercial da Bahia (ACB) de Sustentabilidade e pelo Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades). Coordenado pela advogada e vice-presidente de Sustentabilidade da ACB, Isabela Suarez, e pelo advogado, professor doutor e presidente do Ibrades, Georges Humbert, o evento reúne autoridades e nomes de destaque nacional.

Entre as iniciativas municipais, estão a preservação de mais de 26 milhões de quilômetros quadrados de Mata Atlântica, o plantio de mais de 100 mil árvores na última década, os IPTUs Verde e Amarelo, o programa Salvador Solar, a remissão de dívidas e isenção de impostos para cooperativas de catadores e o Viveiro de Restinga em Praia do Flamengo. Além disso, o uso de energia solar e reutilização de água em escolas da rede municipal, o eletroterminal e ônibus elétricos do BRT, e a criação de parques como o da Pedra de Xangô.

Segundo o prefeito, a cidade ainda vai ganhar novos espaços, como o Centro de Interpretação da Mata Atlântica e quatro parques: Socioambiental de Canabrava, Vale da Mata Escura, Ipitanga I e Marinho da Cidade Baixa.

“São diversos projetos que fizeram Salvador se tornar referência no Brasil e no mundo. Quando assumi a Prefeitura, o primeiro documento que assinei foi o compromisso com o Acordo de Paris, para reduzir a emissão dos gases de efeito estufa. Naquela ocasião, pedi aos outros 416 prefeitos da Bahia que também se comprometessem. De lá para cá, realizamos três inventários e, ano a ano, estamos reduzindo as emissões. Estamos caminhando para cumprir a meta com a qual nos comprometemos”, disse Bruno Reis.

O prefeito apontou ainda a importância de debater a sustentabilidade, em um cenário de aumento das tragédias ambientais causadas pelas mudanças climáticas. “Sem sombra de dúvidas, é urgente a discussão de temas que possam garantir que as cidades sejam mais sustentáveis e resilientes. Estamos vendo cada vez mais o impacto das mudanças climáticas. Os exemplos estão próximos e em diversos lugares do mundo. Invernos mais intensos e altas temperaturas no verão. Estamos vendo as catástrofes que estão ocorrendo”, afirmou.

O chefe do Palácio Thomé de Souza celebrou a realização do congresso na capital baiana. “É uma honra recepcionar em Salvador um congresso como esse, que vai discutir temas como o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade. O grande segredo é equilibrar, permitindo que a cidade possa se desenvolver, mas assegurando também que ela seja sustentável. Espero que, a partir dos debates que vão acontecer aqui, contribuições sejam dadas ao Congresso e ao poder público e que a legislação seja aperfeiçoada”, pontuou.

Congresso

Em sua segunda edição, o Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade tem o objetivo de produzir discussões para colaborar com a defesa e o aprimoramento da Política Nacional do Meio Ambiente. No evento, serão debatidos desafios legais e soluções para o desenvolvimento sustentável em dez painéis e quatro conferências principais, com a participação de representantes dos Três Poderes, comunidade científica, setor empresarial, produtores rurais, advogados, integrantes do Ministério Público e representantes da sociedade civil.

 

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