A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres pediu o adiamento do depoimento marcado para esta segunda-feira (24), em função do seu estado de saúde. O depoimento à Polícia Federal (PF) está marcado para 14h, e é sobre o uso de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições em cidades onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrava vantagem sobre Bolsonaro.
De acordo com apuração da CNN Brasil, a defesa do ex-ministro da Justiça pediu avaliação psicológica dele no fim de semana diante do agravamento do quadro depressivo. Foi solicitado que um psiquiatra da rede pública, que já acompanha Torres desde o início da prisão, faça um diagnóstico da atual situação.
Ainda segundo a CNN, Torres estaria “dopado”, médicos aumentaram a dose de remédio e um novo laudo com base na avaliação que foi pedida neste fim de semana deve ser emitido.
Torres está preso há 3 meses. Ele foi acusado de omissão, enquanto secretário de Segurança Pública, nos atos criminosos de 8 de janeiro.
Os advogados de Torres negam todas as acusações e tentam a liberdade provisória do ex-ministro. Com a avaliação, a defesa acredita que terá elementos técnicos para mostrar à justiça a condição debilitada de saúde de Torres.
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