O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta terça-feira (8), que não houve atraso na vacinação de crianças contra a Covid-19. A declaração aconteceu um dia após a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal convocar o gestor para prestar depoimento a respeito do tema. O requerimento foi aprovado na segunda-feira (7) pelo colegiado da comissão e é de autoria do líder da oposição, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
O pedido refere-se aos impasses para o início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2021.
Nesta manhã, Queiroga afirmou que não houve “demora nenhuma” na vacinação das crianças. O ministro ressaltou que todos os imunizantes foram entregues aos estados e municípios pelo governo federal.
“Não há demora nenhuma, as vacinas chegaram de maneira tempestiva. Desafio qualquer um a provar que Pfizer entregaria uma dose de vacina antes do prazo que entreguei. [.] A audiência pública foi realizada de forma transparente, transmitida pela EBC, o canal oficial do governo federal, para que todos os brasileiros pudessem assistir. A posição do governo foi clara no sentido de ofertar as vacinas para os pais. É um direito dos pais vacinarem os seus filhos”, defendeu o ministro.
Queiroga disse que o debate sobre o atraso da vacinação infantil é uma “estratégia errada”. O cardiologista pontuou que a aplicação da terceira dose é mais importante que a discussão sobre o início da vacinação de crianças.
“Pra você conter essa pandemia é muito mais importante avançar na terceira dose de que ficar nesse ‘nhenhenhe’ de vocês aqui, que a gente tá atrasando dose de vacina. Aliás, uma estratégia muito errada, porque o povo brasileiro sabe que nós não estamos atrasando a vacina”, reiterou.
Após a conversa com a imprensa na sede do Ministério da Saúde, Queiroga fez uma série de publicações frisando que é falso afirmar que houve atraso na vacinação.
“Afirmar que o governo federal atrasou a vacinação infantil é falso. Quem insiste em outra versão está mentindo apenas para criar narrativas e prejudicar o Brasil”, detalhou.
*Com informações do Metrópoles