Acordo para fim da greve em instituições federais deve acontecer nos próximos dias, minimiza Alice Portugal
Paralisações nas instituições completam dois meses neste sábado (15)
A deputada federal Alice Portugal (PCdoB), falou na manhã desta sexta-feira (14), que as reivindicações de professores e servidores das universidades federais, que estão em greve há quase dois meses, são justas, no entanto, a situação, segundo a parlamentar é “muito crítica”. A expectativa do governo Lula é que a paralisação seja encerrada nos próximos dias.
“Todas as categorias do setor público estão negociando, muitas delas já tiveram soluções finais e muitas estão em andamento. Sobre universidades, o caso é muito crítico, são os piores salários do Poder Executivo. O governo já sabia disso, inclusive no debate da transição, e a negociação tem sido muito frutífera. A sexta mesa de negociação aconteceu, eu estive presente, tenho me dedicado de maneira integral a essa busca de solução, e eu acredito que estamos perto da finalização do acordo e da solução da greve. O MEC e o Ministério da Gestão e Informação, devem formalizar a proposta que avança no plano de carreira, e faz com que haja uma diminuição das desigualdades salariais. Acredito que as assembleias vão analisar com muita boa vontade a proposta do governo”, declarou a deputada em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.
Na última segunda-feira (10), o presidente Lula anunciou R$ 5,5 bilhões em investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para universidades e hospitais universitários, após reunião com reitores.
O chamado PAC das Universidades foi mais uma sinalização dada pelo governo na tentativa de debelar as greves, que hoje afetam 62 instituições, sendo 55 universidades, cinco institutos federais (IFs), e dois centros federais de educação tecnológica (Cefets).
Questionada sobre a visão dos bolsonaristas diante do cenário de greve, e que os professores sempre foram aliados importantes para a consagração da vitória de Lula nas eleições, Alice Portugal ressaltou que os docentes continuam sendo ‘braço direito’ do governo.
“Os professores, servidores, as universidades foram à rua contra cinco ministros de Bolsonaro. Barras de ouro, pneus, sendo trocados por equipamentos em educação. A educação foi desconstruída. Não significa que apoiar um governo tenha como moeda de troca o silêncio aos problemas. Os países desenvolvidos, as sociedades organizadas sabem que o binômio da unidade da luta precisa ser recitado.”
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