Dólar fecha a R$ 6,10 e atinge menor valor desde dezembro
Moeda norte-americana acumula queda de mais de 1% em 2025, enquanto o Ibovespa fecha acima dos 121 mil pontos
Valter Campanato/Agência Brasil
Em um dia marcado pelo bom humor no mercado externo, o dólar comercial encerrou esta terça-feira (7) em queda, enquanto a bolsa de valores registrou alta expressiva. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 6,104, com recuo de R$ 0,007 (-0,12%), acumulando uma queda de 1,23% em 2025. Já o índice Ibovespa, principal referência da B3, subiu 0,95%, encerrando o dia com 121.163 pontos. As informações são da Agência Brasil.
Durante a manhã, o dólar chegou a operar em forte queda, atingindo R$ 6,05 por volta das 13h. Entretanto, à tarde, a moeda voltou a oscilar, aproximando-se da estabilidade até o fechamento do mercado. Esse foi o menor valor de fechamento desde 21 de dezembro, refletindo o otimismo dos investidores frente ao cenário internacional.
Expectativas no cenário internacional influenciam mercado
O bom desempenho no mercado financeiro foi impulsionado pela expectativa de que o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá moderar as tarifas sobre produtos importados, uma promessa de campanha. Contudo, o clima de otimismo foi parcialmente abalado após Trump reafirmar, em entrevista concedida durante a tarde, suas intenções de anexar a Groenlândia e o Canal do Panamá.
Apesar do cenário de volatilidade no mercado externo, os investidores brasileiros aproveitaram a queda acentuada do dólar no início do dia para adquirir a moeda norte-americana no período da tarde, o que contribuiu para a estabilização das cotações ao final da sessão.
Ibovespa mantém trajetória positiva
No mercado acionário, o índice Ibovespa chegou a registrar alta de 1,41% às 12h30, mas desacelerou ao longo da tarde, acompanhando o comportamento das bolsas internacionais. Ainda assim, o indicador fechou o dia com alta de 0,95%, ultrapassando novamente os 121 mil pontos.
A combinação entre fatores externos e movimentos estratégicos de compra e venda no mercado interno ajudou a manter um cenário favorável para os ativos brasileiros, refletindo a confiança renovada dos investidores.
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