Dólar recua pelo segundo dia e fecha no menor valor desde outubro
Moeda norte-americana atinge R$ 5,57 e acumula queda de 9,85% no ano

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (6) vendido a R$ 5,57, com queda de 0,28%. A cotação oscilou ao longo do dia e chegou a bater R$ 5,61 antes de recuar. O fechamento representa o menor valor da moeda norte-americana desde outubro de 2024. As informações são da Agência Brasil.
Com esse desempenho, o dólar acumula queda de 2,63% em junho e 9,85% no ano. A valorização do real ocorreu em meio à expectativa do mercado sobre o novo pacote fiscal do governo federal, que deve substituir o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Enquanto o câmbio apresentou melhora, o movimento não se repetiu na bolsa. O Ibovespa recuou pela terceira vez seguida e fechou aos 136.102 pontos, com queda de 0,1%. O índice atingiu o nível mais baixo desde 7 de maio e acumulou retração de 0,67% na semana.
Expectativa por medidas fiscais e Selic pressiona mercado
O cenário interno foi dominado pela espera do mercado em relação às medidas fiscais que substituirão o aumento do IOF. A indefinição pesou sobre o desempenho da bolsa, ao mesmo tempo em que fortaleceu o real frente ao dólar.
Além disso, aumentaram as apostas de que o Banco Central elevará a Taxa Selic em 0,25 ponto percentual, o que gerou desvalorização nas ações. Investidores veem os juros mais altos como um estímulo à renda fixa, considerada mais segura.
A decisão será tomada nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), marcadas para os dias 17 e 18 de junho.
Cenário externo influencia, mas investidores seguem atentos à política nacional
Nos Estados Unidos, a criação de empregos acima do esperado em maio fez o dólar subir temporariamente durante a manhã. No entanto, o anúncio de que representantes comerciais dos EUA e da China se reunirão na segunda-feira (9) em Londres ajudou a conter o avanço da moeda.
Haddad diz que economia não definirá eleição de 2026
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os resultados da eleição presidencial de 2026 não serão determinados apenas por indicadores econômicos. Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro avaliou que o debate eleitoral será pautado por uma agenda cultural mais ampla, envolvendo temas como costumes, segurança pública e religião.
“A economia é importante, sempre foi, mas não é o único fator que vai definir o resultado de uma eleição”, disse Haddad. Segundo ele, o debate eleitoral deve envolver temas como segurança pública, religião e costumes, além de questões como aborto e maioridade penal.
Cenário político e articulação com Lula e Alckmin
O ministro também comentou sobre a composição da chapa governista. Ele defendeu a manutenção de Geraldo Alckmin (PSB) como vice de Lula em uma eventual reeleição em 2026, afirmando que foi uma decisão acertada em 2022 e deve ser repetida.
Haddad ainda descartou ser candidato à Presidência e garantiu que Lula será o nome do PT em 2026. Ele negou qualquer consulta sobre sucessão e disse que há pouco tempo até o início oficial do processo eleitoral.
Sobre eventuais desentendimentos com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, Haddad afirmou que as diferenças iniciais já foram superadas.
“No começo do governo nós tínhamos duas linhas um pouco diferentes. Mas isso foi se alinhando”, explicou o titular da Fazenda.
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