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Stalker da atriz Débora Falabella é detida após 10 anos de perseguição

Atriz se manifestou sobre o assunto

A atriz Débora Falabella sofre há 10 anos com um crime que tem ganhado mais enfoque nos últimos anos: o stalking (perseguição). Uma mulher, residente de Recife, Pernambuco, passou de todos os limites de uma fã enviando mensagens invasivas, presentes e já chegou a ir à porta do condomínio da atriz para se hospedar, em São Paulo.

Tudo teve início em 2013, quando esta suposta fã pediu uma foto à Débora ao se encontrarem em um elevador. Depois disso, ela enviou presentes para o camarim da atriz com uma carta de teor íntimo.

Em 2015, ela tentou acessar um local restrito do Sesc Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Débora fazia uma peça. A atriz registrou o caso na delegacia. Já em 2018, a mulher apareceu na primeira fileira de uma peça que Débora estava apresentando na cidade de São Paulo e saiu logo após a atriz entrar em cena.

Já em 2022, ela criou um grupo com Débora e irmã da atriz para enviar diversas mensagens. Em um dos textos, ela diz ter uma ligação telepática com Débora e que mantém relações sexuais nesse formato.

Mensagens enviadas pela stalker

No mesmo ano, a mulher apareceu na porta do condomínio da atriz e tentou entrar, mas foi impedida. Em dezembro, ela descobriu que Débora estava hospedada em uma pousada na Bahia e foi até o local, para tentar encontrá-la.

Ao voltar a São Paulo, Débora recebeu o livro Romeu e Julieta, enviado pela stakler, com a mensagem: “Para o meu Romeu, com muito amor”.

Depois disso, a Justiça de São Paulo concedeu uma medida protetiva à atriz e estabeleceu a distância mínima de 500 metros, sob pena de de prisão. No ano passado, o Ministério Público ofereceu denúncia, que foi recebida pela Justiça, o que tornou a suspeita ré pela prática de perseguição contra a atriz.

No entanto, em setembro de 2023, a suspeita descumpriu as medidas protetivas ao entrar em contato com Débora tanto pelo Instagram quanto pelo WhatsApp. Por isso, um mandado de prisão preventiva foi expedido em outubro daquele ano.

A mulher foi detida pela Polícia Civil de Pernambuco, em março de 2024, por descumprir a medida protetiva. A prisão ocorreu numa clínica psiquiátrica em Camaragibe, no Grande Recife, e a suspeita foi levada à Colônia Penal Feminina do Recife, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste da capital.

A suspeita solicitou a revogação da prisão e alegou transtornos mentais (esquizofrenia e bipolaridade), mas a Justiça negou o pedido e reiterou a necessidade de realização de um exame psiquiátrico. No final do mês, a mulher foi submetida a uma perícia psiquiátrica, sendo diagnosticada com esquizofrenia.

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Reprodução/Redes Sociais