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Em 1º show após ter prisão revogada, Gusttavo Lima recomenda: ‘Faça o certo’

Em 1º show após ter prisão revogada, Gusttavo Lima recomenda: 'Faça o certo'
'O errado todo mundo já faz. Seja honesto', disse o cantor sertanejo ao público que prestigiou sua apresentação, no interior do Pará

O cantor Gusttavo Lima, 35 anos, voltou aos palcos na noite de sexta (27), em Marabá, interior do Pará, e falou sobre honestidade. Em seu primeiro show após ter o pedido de prisão revogado pela Justiça, ele recomendou ao seu público “fazer o certo”.

O artista é investigado pela Operação Integration, suspeito de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais, e teve uma ordem de prisão preventiva decretada na segunda-feira (23). No dia seguinte, a decisão foi revogada pela Justiça de Pernambuco, onde corre o processo.

Gusttavo Lima estava fora do país quando o pedido de prisão foi decretado. Ele voltou ao Brasil na quarta (25), para cumprir agenda de seu novo projeto, In Greece, gravado em um barco na região de Mykonos, mesma ilha grega onde ele celebrou seu aniversário de 35 anos com convidados ilustres.

No final do show em Marabá, o cantor fez um discurso aos fãs que estavam presente no Festival Plus, onde se apresentou: “Faça o certo, o errado todo mundo já faz. Seja honesto. Quando o mundo ameaçar cair sobre o teu lado, a tua honestidade te salvará”.

“Seja certo, seja justo, seja honesto, para que quando tudo parecer desmoronar, só tua honestidade te salvará. Obrigada a cada um de vocês pelo carinho e pela presença”, continuou. O momento foi registrado por fãs e divulgado nas redes sociais.

Entenda o caso envolvendo Gusttavo Lima

Foi justamente a viagem à Grécia que chamou a atenção de investigadores na Operação Integration. Entre os convidados da festa de aniversário do sertanejo, estavam os investigados José André e Aislla, donos da empresa de apostas Vai de bet.

O casal usou a mesma aeronave que transportou Gusttavo para a Grécia e que fez na ida o trecho Goiânia-Atenas-Kavala e na volta, Kavala-Atenas-Ilhas Canárias-Goiânia.

“Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, disse a juíza Andrea Calado da Cruz na decisão que levou ao pedido de prisão do cantor.

A defesa do cantor disse que recebeu com “tranquilidade e sentimento de justiça” a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco que revogou a prisão.

“A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na Anac”, disse a defesa.

A Vai de Bet, registrada em Curaçao (onde muitas empresas de apostas esportivas mantêm sede), tem Gusttavo Lima como patrocinador oficial e garoto-propaganda.

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Divulgação