Três representantes do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (Bureau d’Enquêtes et d’Analyses pour la Sécurité de l’Aviation Civile, BEA, em francês) chegaram na manhã deste domingo (11), ao local do acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo.
O BEA foi acionada pelas autoridades brasileiras e deve colaborar nas investigações uma vez que a aeronave que caiu, modelo ATR-72 foi fabricada na França.
Durante a entrevista aos jornalistas, o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro Marcelo Moreno, informou que o governo brasileiro, fez o convite aos países onde estão sediadas as empresas responsáveis pelo projeto e fabricação da aeronave e, também pelos motores, conforme protocolos previstos na Convenção de Aviação Civil Internacional, também conhecida como Convenção de Chicago, que tem 193 países signatários, entre eles o Brasil.
Os peritos do Brasil, França e Canadá devem atuar em conjunto na apuração das causas do acidente aéreo.
Neste momento, o brigadeiro Marcelo Moreno diz que são aguardados para aprofundamento das investigações técnicas os representantes da agência do Canadá Transportation Safety Board (TSB), que certifica o motor turboélice PW127M, desenvolvido e fabricado pela Pratt & Whitney Canada.
“Nas próximas horas, ainda receberemos os investigadores do Transportation Safety Board of Canada e da fabricante de motores Pratt & Whitney para continuar a interação com os destroços nesta investigação”, disse Marcelo Moreno.
Leia também:
Avião que caiu em Vinhedo oferecia serviços entre Salvador e Barreiras
Caixas-pretas do avião que caiu em Vinhedo já estão sendo periciadas; número de vítimas sobe para 62