Após polêmica sobre falta de espaço no Porto da Barra, cadeiras e sombreiros serão apenas por demanda
Itens só poderão ser montados na areia quando houver interesse de clientes pelo serviço
Os kits de ambulantes, com cadeiras e sombreiros, serão disponibilizados na Praia do Porto da Barra apenas mediante demanda, segundo informou a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) nesta quinta-feira (23). A decisão ocorre após reclamações de banhistas sobre a falta de espaço na faixa de areia devido à grande quantidade de equipamentos colocados pelos comerciantes. A medida visa melhorar a convivência entre o uso da praia e o trabalho dos trabalhadores. As informações são do G1 Bahia.
Após reunião com comerciantes locais, a Semop esclareceu que os kits só poderão ser montados na areia quando houver interesse de clientes pelo serviço. A situação gerou polêmica, especialmente após um vídeo viralizar nas redes sociais, no qual um banhista alegou que a praia estava sendo privatizada devido à excessiva ocupação da faixa de areia pelos ambulantes, que cobram pelo uso das cadeiras e sombreiros.
De acordo com Alison Carvalho, diretor da Semop, já era permitido o uso de até 10 kits por barraqueiro, mas a norma não estava sendo cumprida por alguns ambulantes. Durante a reunião com os comerciantes, a Semop reforçou a importância do cumprimento das licenças e das regras estabelecidas.
“A partir do momento que a gente identificou que havia essa extrapolação, trouxe para eles a importância de que todos praticassem o que estava estabelecido nas suas licenças”, disse Alison Carvalho em entrevista à TV Bahia.
Segundo a gestão municipal, a fiscalização será intensificada para evitar a sobrecarga de kits nas praias. Outra reclamação comum entre os banhistas é a cobrança pelos kits, mas Alison Carvalho explicou que não há irregularidade nisso.
“Não há nada que impeça o barraqueiro de fazer a cobrança. A gente sempre tem orientado eles que, antes de qualquer situação, negocie com quem vai tentar o serviço. Ajustando isso de maneira prévia, fica muito melhor”, afirmou o diretor.
Sobre a legislação que define o número de kits permitidos por barraqueiro, a Semop afirmou que a fiscalização é realizada regularmente para garantir o cumprimento das normas, respeitando o espaço destinado aos banhistas. A cidade mantém um cadastro atualizado de barraqueiros regularizados, o que permite um controle mais eficaz das atividades na praia.
Banhista viraliza com reclamação
Nos últimos dias, o vídeo de um banhista reclamando da dificuldade de curtir a praia viralizou nas redes sociais. Nas imagens, o homem afirma que a dificuldade começa logo nas primeiras horas da manhã.
“Oito e meia da manhã. Olha só como tá aqui em Salvador. Cheio de cadeira, tá vendo? Eu tô sentado bem aqui. Aí você não tem mais espaço pra botar sua canga e sentar aqui na praia. Você é obrigado, quando chega aqui em Salvador, ter que pagar pra você sentar na cadeira, porque não tem mais espaço, não. Então praticamente já tá privatizada”, afirmou.
Ele questiona ainda o valor que é cobrado pelos barraqueiros para quem queira usar cadeiras e sombreiros.
“Aí se você quiser sentar, você tem que vir aqui pra frente do mar. Eu botei a minha canga aqui, eles vieram lá e botaram a cadeira na frente, tá vendo? Porque não tem mais lugar pra você sentar na praia, não. Se você vier com sua família e quiser sentar na areia, você não tem mais essa opção. Você vai precisar pagar e olha que não é barato, é de 25 a 30 reais. Você é obrigado a pagar”, acrescentou.
Em nota, a Semop afirmou que a Operação Verão está sendo realizada para garantir a segurança e a organização das praias. A pasta afirmou que existe um limite de kits permitido para os barraqueiros e caso haja irregularidade, os responsáveis são notificados e, caso persista, os equipamentos podem ser apreendidos.
Passarela dos ambulantes para Carnaval sofre novas críticas
A passarela construída na Barra para abrigar ambulantes durante o Carnaval de Salvador, voltou a enfrentar críticas neste ano. O equipamento, utilizado pela primeira vez no ano passado, foi projetado para proteger os materiais dos vendedores em momentos de maior movimento e garantir um espaço reservado para os profissionais. Neste ano, o espaço começou a ser montado em 4 de janeiro.
Em nota ao Portal M!, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), responsável pela instalação, informou que, neste ano, a passarela terá uma ampliação e estará presente no trecho entre o Morro do Cristo e o Farol da Barra. Com a ampliação, o número de ambulantes que poderão atuar no espaço salta de 320, em 2024, para 400, em 2025.
O órgão também informou que tem trabalhado incansavelmente para garantir que os ambulantes possam exercer suas atividades de forma segura, organizada e dentro da legalidade, especialmente no Carnaval 2025.
“A implantação do 4º trecho da Plataforma dos Ambulantes reforça nosso compromisso com a valorização desses trabalhadores e o respeito ao meio ambiente”, diz o comunicado.
A Semop afirma ainda que, para viabilizar este novo trecho da plataforma, foi necessário realizar um trabalho técnico que incluiu escavação mecanizada na areia da praia, a uma profundidade de aproximadamente 1,10 metros, em uma faixa próxima à contenção de alvenaria de pedra e concreto já existente no local. “Essa base é essencial para garantir a segurança e estabilidade da estrutura, que atenderá os ambulantes de forma adequada”.
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