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Início » Vixe! Lídice reforça campanha de Geraldo em Salvador. Acordo não passa por 2026. Os aliados insatisfeitos com Bruno e Jerônimo. E mais, Coronel vai para a reeleição? 

Vixe! Lídice reforça campanha de Geraldo em Salvador. Acordo não passa por 2026. Os aliados insatisfeitos com Bruno e Jerônimo. E mais, Coronel vai para a reeleição? 

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Reforço para a campanha

O anúncio de que a deputada federal Lídice da Mata, do PSB, será a coordenadora política da campanha do vice-governador Geraldo Júnior, do MDB, à prefeitura de Salvador foi comemorado na base do governo estadual. Segundo o próprio governador Jerônimo Rodrigues, a confirmação da deputada no posto teve a intenção de reforçar e dar credibilidade à campanha de Geraldo em Salvador. “A intenção foi justamente essa. Lídice conhece bem a cidade. Ela é hoje a líder da bancada baiana em Brasilia, tem uma trajetória no campo das esquerdas e é uma mulher”. 

Sem acordo para 2026

O governador tratou de negar que a chegada de Lídice para a campanha de Geraldo tenha envolvido qualquer diálogo ou acordos para as eleições de 2026. Segundo ele, o objetivo é fortalecer a campanha emedebista de forma “estratégica” para o seu grupo político. “Não, a gente não fez isso pensando para 2026, de forma nenhuma, nem no campo do Executivo nem do Legislativo. Até porque a eleição de Geraldo tem essa característica de fortalecer o nosso campo político aqui em Salvador”, disse o governador na segunda (29), durante a posse do desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto como presidente  do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).

Sem suporte para a base

Enquanto o governador comemora a escolha de Lídice como coordenadora da campanha de Geraldo em Salvador, integrantes da sua base lamentam a falta de suporte da gestão estadual para fazer política na capital baiana. Vereadores com mandato e postulantes a uma vaga na Câmara Municipal dizem que não há interlocução com áreas estratégicas do governo e que as demandas não saem do lugar. A grita é geral. “Ninguém consegue uma obra pela Conder ou a aprovação de uma festa pela Sufotur”, lamentou ontem um petista, que transita com desenvoltura na Governadoria. 

A grita do interior

A Bahia tem 417 municípios e é maior em território do que muitos países europeus. Óbvio que conseguir dar vazão a todas as demandas de um estado gigante como o nosso não é fácil, mas informações chegadas à Coluna Vixe! dão conta de que o governo estadual precisa melhorar na sua relação com a base e na execução de obras solicitadas pelas lideranças locais. Segundo integrantes de partidos da base, como o PSD, as insatisfações parecem pipocar a todo instante, sobretudo por ser ano eleitoral. 

A reclamação dos prefeitos 

Tem figuras de proa do PSD que procuraram a Vixe na última semana pra dizer que muitos prefeitos tém reclamado que não estão sendo atendidos com suas demandas pelo governo e, quando são recebidos, só saem com promessas, tapinhas nas costas e ‘sorrisos amarelos’ no rosto. “Não está havendo a liberação efetiva de recursos para as mais diversas obras na Bahia”,  disse um figurão em contato com a coluna.

Pedidos na mesa de Loyola 

Quando secretário, Luiz Caetano se esforçava para dar vazão interna às demandas que chegavam a seu gabinete, sobretudo pedidos de emprego. Agora que está fora do governo, tem prefeito e liderança do interior já falando da “saudade” do petista, dizendo que se sentem “órfãos” do agora ex-secretário e candidato à prefeitura de Camaçari. O substituto, Jonival Lucas, é atencioso, conhece bem de política, mas parece não colocar os pedidos para andar. Muita coisa esbarra no secretário Adolpho Loyola, chefe de Gabinete do governador. Habilidoso e com prestígio junto a Jerônimo e à cúpula governista, Loyola precisará de suporte para dar vazão aos pedidos que chegam à sua mesa. Haja tinta na caneta! 

Base chateada com Bruno 

E por falar em insatisfação, isso não é um privilégio do governador Jerônimo Rodrigues e da sua  gestão. Quem transita pela Câmara de Vereadores diz que a mesma dificuldade acontece em relação ao prefeito Bruno Reis. É que o gestor não tem aberto agenda para receber seus aliados com mandato. Sem mandato então… 


 

Líder sai em defesa do prefeito 

Na terça (30), inclusive, o líder do governo na Câmara, Kiki Bispo, tratou de sair em defesa do prefeito e da sua equipe. De acordo com Kiki, até o começo de abril, Bruno estava debruçado na articulação com os partidos para a formação das chapas proporcionais e para a construção do seu arco de alianças. “Acho que já na próxima semana o prefeito deve chamar não só os vereadores, mas também todos aqueles pré-candidatos a vereador para poder dialogar. O prefeito é acessível, é democrático. Eu posso aqui atestar, até como líder do governo, que ele foi um dos melhores prefeitos que a cidade já teve”.

Cacá não consegue dar vazão 

O que se comenta na Praça Municipal é que o secretário de Governo, Cacá Leão, não tem conseguido dar vazão a todas as demandas que chegam diariamente a seu gabinete. Além dos pedidos dos vereadores com mandato, que cobram a liberação de emendas parlamentares, tem aqueles que não estão numa função pública, mas querem ser contemplados com as ações para suas comunidades.

Na expectativa

E para completar, quem teve emendas autorizadas está com receio de ver suas obras e intervenções não serem entregues até a eleição. “A cidade está um canteiro de obras, mas tem muito mais para ser executado. O problema é que, aparentemente, a prefeitura não está com capacidade financeira (e tempo) para atender a todos. Os empreiteiros e donos de construtoras estão apreensivos com a situação”, como disse ontem um dirigente de um partido da base aliada. 
  
Na expectativa

Segundo o líder Kiki Bispo, o prefeito Bruno Reis dá condições, dá estrutura, além de parar para ouvir a sua bancada (o que não tem acontecido). “E é claro, você entrando em um período pré-eleitoral, a ansiedade toma conta de muitos, mas acredito que o clima será apaziguado quando o prefeito parar para recebê-los. A expectativa é grande e só aumenta”, enfatizou o líder. 

Coronel na chapa de reeleição

Volta e meia ouve-se falar que o senador Ângelo Coronel, do PSD, poderá não estar na chapa da reeleição do governador Jerônimo Rodrigues. O que se comenta, à boca pequena, é que o governador tentará se eleger para os próximos quatro anos com o ministro Rui Costa na vaga de senador e com a indicação do deputado federal Otto Alencar Filho para a vice.

Ampla bancada

A dúvida ainda seria sobre a candidatura à reeleição do senador Jaques Wagner, que pode não disputar vaga no Senado. Muitas pessoas desejam que ele concorra à Câmara Federal. A estratégia passaria  pela necessidade de eleger uma ampla bancada de deputados em 2026.

Senador mais votado que o governador 

Diante das especulações, apoiadores do senador Ângelo Coronel passaram a dizer nos bastidores que ele está forte e que deverá ir sim para a reeleição. Há quem diga, inclusive, que a última eleição mostrou a independência do voto ao Senado em relação ao do governo, tanto que Otto Alencar teve mais votos que Jerônimo. 

 A balança e o peso eleitoral 

E mais que isso, os apoiadores de Coronel dizem que antes de definir os espaços, todos os propensos candidatos terão que comprar uma balança eleitoral e ficar se pesando até o dia de eleição, para saber qual o real peso político de cada um.

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Política