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Vixe! Vísceras expostas na campanha de Salvador. A ciumeira nos trilhos e os aliados ‘xatiados’ com Jerônimo. Os planos de Bruno e Geraldo. E Neto fragilizado pra 2026

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Planejando a pré-campanha

No dia em que o programa de governo participativo do pré-candidato Geraldo Júnior foi lançado, na Liberdade, seu staff de campanha se reuniu antes para definir o planejamento dessa fase da disputa, para tratar sobre a organização de um estudo sobre a cidade e começar a definir a agenda de visita aos bairros. Estavam na mesa a deputada federal Lídice da Mata, coordenadora-geral da campanha, o vereador licenciado Henrique Carballal, coordenador-executivo, além de outros coordenadores que integram o núcleo duro de Geraldinho em Salvador.

Reunião da coordenação de campanha de Geraldo Jr

No momento certo

Enquanto Geraldo já lançou o programa de governo num ato na Senzala do Barro Preto, na Liberdade, na segunda, o prefeito Bruno Reis disse que seu plano de governo será apresentado no “momento certo”. O gestor revelou que o secretário da Casa Civil, Luiz Carreira, é o coordenador do documento que será apresentado para a população ao longo da campanha. “Esse plano já vem sendo elaborado, vem sendo debatido com a cidade, vem sendo debatido com a nossa equipe técnica. No momento certo, nosso plano de governo será apresentado com mais boas notícias, com novos sonhos que nós vamos entregar para a nossa cidade”.

Luiz Carreira

Ciumeira sobre os trilhos

O lançamento das obras do VLT em Salvador causou o maior mal estar na base do governador Jerônimo Rodrigues. Vereadores com mandato e postulantes a uma vaga na Câmara Municipal foram literalmente espremidos por deputados estaduais e federais que se acotovelavam para aparecer nas imagens ao lado do governador, na Estação de Trem da Calçada.

Jerônimo no lançamento do VLT

Aliados ‘xatiados’

O que mais deixou os aliados do município ‘xatiados’ é que estamos às vésperas de uma eleição municipal, sendo o momento propício para os postulantes da próxima eleição ganharem visibilidade ao lado do governador. O empurra-empurra dos deputados só não foi pior do que a ação ríspida de alguns seguranças. “A pauta deveria ser municipal, com foco em quem atua na cidade, nos vereadores, e não nos deputados, que só vão disputar a eleição daqui a dois anos”, bradou um petista para a coluna.

Jerônimo e aliados no lançamento do VLT

Vísceras expostas

Tem político experiente que conhece bem da politica de Salvador afirmando que essa deve ser uma das eleições mais bélicas que a capital baiana já vivenciou. O que circula nos bastidores é que a cúpula do PT, aliado aos caciques do MDB, atuará para desgastar o ex-prefeito ACM Neto, na tentativa de fragilizá-lo para 2026. A orientação é sangrar Neto por medidas adotadas nos seus dois governos, podendo até mesmo respingar no prefeito Bruno Reis.

Bruno Reis e ACM Neto

Material bélico

Mas se engana quem pensa que os desgastes ocorrerão apenas do lado de ACM Neto e do prefeito Bruno Reis. A informação que circula na Praça Municipal é que um grupo de opositores estaria planejando expor o vice-governador e pré-candidato a prefeito Geraldo Júnior, por suas decisões políticas e administrativas dos últimos anos. Quem transita em ambos os lados diz que até mesmo dossiês começaram a ser elaborados para serem usados ao longo da campanha. Se as estratégias bélicas vão se concretizar ou não, não sabemos. Mas que o potencial destrutivo é grande, isso ninguém há de duvidar.

Vice-governador Geraldo Jr

Errou feio

O governador Jerônimo Rodrigues errou feio ao criticar ontem o vereador Tiago Ferreira, líder do PT na Câmara de Salvador, por ter participado da inauguração do Restaurante Popular no bairro de Fazenda Coutos, realizada nos últimos dias pelo prefeito Bruno Reis. Como o próprio vereador informou ao portal M!, a agenda ao lado do prefeito foi totalmente institucional, tendo sido uma solicitação do seu mandato. “Eu estava em um ato institucional, inaugurando um restaurante popular que foi pautado por mim e que foi aprovado pela Câmara. Inclusive, foi o nosso vice-governador e pré-candidato, Geraldo Júnior, quem me ajudou a aprovar esse projeto. Eu era o dono da festa e não tem sentido eu não estar na festa”, declarou.

Tiago Ferreira e Jerônimo Rodrigues

Dois pesos, duas medidas

Durante uma agenda ontem, o governador afirmou que a decisão sobre uma possível punição para o líder do PT na Câmara deveria ser tomada pela direção do partido, apesar de ele ter avaliado negativamente a participação do petista no ato da Prefeitura. O que o governador parece ter esquecido é que ele conta com a presença de deputados da oposição, sobretudo do União Brasil, em pautas institucionais do seu governo, como na liberação de emendas e entregas de benfeitorias para os municípios.

Jerônimo e o deputado Marcinho do União Brasil

Cabo eleitoral

Observadores da cena política de Salvador disseram esse final de semana que o vice-governador Geraldo Júnior é o principal cabo eleitoral do prefeito Bruno Reis nessa eleição. Além de já ter sido aliado da oposição, o pré-candidato à Prefeitura pelo MDB já fez inúmeras declarações públicas destacando a capacidade gerencial do ex-aliado, tecendo críticas aos governos do PT, tudo devidamente registrado em gravações e que deverão ser usados na próxima campanha eleitoral.

Bruno Reis e Geraldo Júnior se enfrentam nas urnas em outubro

Bruno fortalecido

Alguns deputados federais e estaduais do grupo da oposição na Bahia estão convencidos de que o prefeito de Salvador, Bruno Reis, deverá ser o candidato a governador do grupo na próxima eleição de 2026, caso seja reeleito esse ano. A justificativa é que o prefeito pode ter a capacidade de mobilizar sua base política mais do que seu antecessor ACM Neto. Atencioso, Bruno consegue ouvir as demandas dos aliados e dar vazão aos pedidos que chegam a seu gabinete.

Bruno Reis

Coadjuvante na festa

Dois dirigentes de partidos que integram a aliança com o Bruno em Salvador fizeram questão de lembrar esse final de semana que o ex-prefeito ACM Neto foi colocado no lugar de mero coadjuvante no lançamento da pré-candidatura do prefeito há duas semanas. Durante todo o evento, realizado em um hotel no Stiep, o prefeito mostrou porque é uma das lideranças mais importantes do município, tendo reunido 13 partidos em seu arco de aliança.

ACM Neto no lançamento da pré-candidatura de Bruno Reis

Relações azeitadas

Bem avaliado, ele está indo para a reeleição com uma série de obras espalhadas em toda a cidade e com a relação azeitada com seus apoiadores, com ou sem mandato. Pelo que dizem, diferente de Neto, Bruno é mais jeitoso e acessível, o que o torna hoje a principal liderança política do grupo. Se sair fortalecido da próxima eleição então…

Bruno Reis

De olho em 2026

O que se comenta na base é que, uma vez reeleito, Bruno pode ser alçado à condição de candidato do grupo ao governo em 2026. Por mais que já tenha cogitado e depois recuado nos bastidores, quem conhece o prefeito de perto diz que ele dificilmente deixará passar a oportunidade de assumir um projeto maior em todo o estado.

Isolado na base

Na contramão dessa articulação, ACM Neto estaria cada vez mais isolado junto à própria base e longe da candidatura ao governo em 2016. As queixas são muitas. Não atende aos telefones, não retorna as mensagens de WhatsApp e o pior: não tem demonstrado interesse em pegar estrada nesse São João, na tentativa de se consolidar como a principal liderança do grupo. Pelo visto, diante das queixas, caberá mesmo ao ex-prefeito de Salvador se viabilizar como candidato a vice numa chapa presidencial, mais precisamente, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Há quem diga que seria uma saída honrosa para o neto do ex-senador Antônio Carlos Magalhães.

Pressão e recuo na vice

A informação ontem na Câmara era que ACM Neto teria pressionado até o último minuto para a vice na chapa de Bruno não ser Ana Paula. No entanto, diante da pressão de dirigentes de partidos da base, Neto teria sido obrigado a recuar e aceitar Ana na chapa a reeleição. O temor era Bruno ser alçado à condição de candidato a governador em 2026, deixando assim o comando do município nas mãos dela. A pressão era para que o deputado federal Léo Prates ocupasse o posto, o que não vingou.

ACM Neto e Ana Paula Matos
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