Aneel reajusta bandeiras tarifárias em até 64%
No entanto, consumidores não pagarão mais neste primeiro momento
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (21), um novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou por conta de qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos vão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira: amarela ou vermelha.
Os aumentos não encarecerão as contas de luz neste momento porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.
Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.
Desde 16 de abril, , quando foi antecipado o fim do alerta de escassez hídrica, vigora no Brasil a bandeira verde. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a sinalização será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.
Novos valores das bandeiras tarifárias
Bandeira verde: sem cobrança adicional
Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh)
Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh)
Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh)
* Com informações da Agência Brasil