CEO da Abaeté Linhas Aéreas revela planos para iniciar rota para a Chapada Diamantina

No entanto, Héctor Hamada aponta que alta no combustível pode atrasar planos da empresa

Por Bruno Brito e Osvaldo Lyra
12/05/2022 às 21h00
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Foto: Foto/Divulgação
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O CEO da Abaeté Linhas Aéreas, Héctor Hamada apontou, na tarde desta quinta-feira (12), que a alta no valor do querosene de aviação pode trazer impactos sobre os planos de expansão da empresa.

Segundo ele,  os planos da Abaeté passam pelo desejo de iniciar voos para Chapada Diamantina. No entanto, a alta do combustível pode ter impacto negativo sobre essa medida.

"Já estávamos pensando na Chapada, só que é um voo mais demorado, um voo para Morro de São Paulo são 25 minutos e para Chapada são 1h20min, então o consumo de combustível é maior e se incrementa os custos. Fechar um voo de linha aérea, regular, com uma aeronave com capacidade de 9 lugares, é muito difícil. Esse é um exemplo claro de como o aumento do combustível pode impactar, porque o custo se torna maior", explicou.

Ainda segundo o CEO, embora neste primeiro momento, o impacto não seja tão forte, já que a empresa está focada no regional, ele pondera que não pode afirmar que não haverá impacto - em função da alta no combustível. "Mesmo regional, somos alimentados pela malha doméstica e internacional, então quando eles são afetados, é algo que acaba replicando na malha regional".

Héctor sinalizou também que, neste momento, a empresa está focada no mercado interno, fazendo com que as pessoas da Bahia voem dentro do Brasil. Segundo ele, foi percebido que tem muito turismo vindo de São Paulo, Rio, Minas e Sul, que escolhem a Bahia como destino de férias.

"Está sendo bom, mas é algo que pode mudar a qualquer momento. Os planos continuam, estamos fazendo parcerias importantes com empresas grandes da aviação, que devem abrir nossas possibilidades, vamos chegar a mais pessoas e a ideia é reforçar esse modelo de negócio, focado no turismo de alto valor agregado".