"Governo fortalece política de fomento ao artesanato da Bahia", diz Weslen Moreira ao destacar "valorização da cultura popular"

Segundo o coordenador de Fomento ao Artesanato, a determinação partiu do governador Jerônimo e visa também a geração de emprego e renda

Por Laerte Santana e Osvaldo Lyra

26/04/2024 às 21h00

Durante a Feira Artesanato da Bahia - Edição Indígena, que começou nesta sexta-feira (26) e vai até 28 de abril, no Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC), o coordenador de Fomento ao Artesanato, Weslen Moreira, falou sobre sua visão do trabalho de fortalecimento do artesanato no Estado.

Durante entrevista com editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, Moreira ressaltou que, sob a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), foi determinado que a política pública de fomento ao artesanato da Bahia fosse ampliada para além das famosas feirinhas.

"O artesanato da Bahia pode estar em qualquer lugar, seja no Museu de Arte Contemporânea, na Feira Nacional do Artesanato, no Rio Vermelho, em São Paulo, no Rio, ou em qualquer outro local. Essa política pública visa não apenas a geração de emprego e renda, mas também a valorização da cultura popular", relatou Weslen.

O coordenador também abordou a conexão entre o Museu de Arte Contemporânea e a tradição milenar dos povos indígenas. "Nós temos aqui seis etnias e todos os artesãos que estão presentes receberam as carteiras nacionais de artesanato, uma determinação do governador Jerônimo para ampliar o diálogo com os artesãos indígenas. Hoje, entregamos 20 carteiras das mais de 100 confeccionadas após uma caravana em mais de 20 comunidades indígenas da Bahia", completou.

As etnias presentes na Feira são os Tupinambá, Pataxó Hã-Hã-Hãe, Kariri-Xocó, Kiriri, Pataxó, Tuxá e Kaimbé.