Pfizer acusa ex-funcionária de roubar documentos confidenciais sobre vacinas
Segundo a empresa, ela tentou repetidamente cobrir seus rastros
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A Pfizer processou uma funcionária de longa data por supostamente ter roubado "pontos" de documentos confidenciais, incluindo alguns relacionados à vacina da Covid-19, enquanto ela se preparava para trabalhar em uma concorrente.
Em uma queixa apresentada na terça-feira (23) no tribunal federal de San Diego, a Pfizer disse que Chun Xiao Li violou seu acordo de confidencialidade ao baixar mais de 12 mil arquivos sem permissão de seu computador corporativo para suas contas e dispositivos pessoais.
Os supostos materiais incluem um "livro de regras" de 24 de setembro contendo avaliações internas e recomendações sobre a vacina Pfizer/BioNTech, a relação da Pfizer com seu parceiro de vacinas alemão, e apresentações relacionadas aos anticorpos contra o câncer.
Segundo a Pfizer, ela tentou repetidamente cobrir seus rastros, fornecendo até mesmo um outro computador reserva para despistar do download dos arquivos. A Pfizer disse que Li está se demitindo após 15 anos na empresa, e parece ter uma oferta para se juntar à Xencor Inc, uma empresa de estágio clínico da Califórnia focada em tratamentos para câncer e doenças autoimunes, em 29 de novembro.
A Pfizer disse que os concorrentes têm tentado recrutar seus funcionários "incansavelmente, especialmente durante 2021".
Em uma ordem atrasada na terça-feira, a juíza distrital americana Cathy Ann Bencivengo bloqueou temporariamente Li de usar os segredos comerciais da Pfizer, e disse que os advogados da empresa podem rever contas e dispositivos onde ela poderia tê-los armazenado.
*Com informações da CNN Brasil.