Leo Prates diz que não há prazo para vacinação de população com menos de 59 anos

Em conversa com o Portal M!, secretário explicou que grupos prioritários devem ser os próximos a se imunizar após os idosos acima dos 60

Por Osvaldo Lyra e Yuri Abreu
07/04/2021 às 18h55
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Foto: Divulgação
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Enquanto Salvador se mobiliza para correr com a vacinação dos idosos até 60 anos contra a Covid-19, uma parcela da população, que tem idade igual ou inferior a 59 anos já vive a expectativa pelo seu lugar na fila e, por consequência, a imunização da doença.

Porém, o secretário municipal de Saúde, Leo Prates, esclareceu ao Portal M!, nesta quinta-feira (7), que não há nenhuma sinalização neste sentido por parte do Ministério da Saúde. Inicialmente, a prioridade seriam àquelas pessoas que tem diversas comorbidades, assim como outras categorias como professores, funcionários do sistema prisional e a população carcerária.

"Por enquanto, nós não recebemos essa sinalização. Vamos para o plano de prioridades. Nelas estão pessoas com comorbidades, forças de segurança. A gente só passaria a essa redução depois das prioridades. A gente ainda está concluindo os idosos até 60 anos. Para chegar a esse grupo, tem que passar pela terceira fase, que são as pessoas com comorbidades, e depois a quarta fase que vem uma série de categorias. Não tem ainda previsão de descer a idade", esclareceu Prates.

Esquema de Vacinação

Iniciada no dia 20 de janeiro deste ano, a vacinação contra a Covid-19, em Salvador, vem seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. Nas primeira fase, foram priorizados trabalhadores da saúde, a população idosa com idade igual ou superior a 75 anos, idosos com a partir de 60 anos que vivem em instituições de acolhimento (a exemplo dos abrigos), indígenas, aldeados e comunidades ribeirinhas.

Na segunda fase, a atual, estão sendo vacinadas pessoas com idade entre 60 e 74 anos, assim como membros das forças de segurança e salvamento (esse grupo estava inicialmente na Fase 3), pacientes em hemodiálise, além da continuidade dos trabalhadores da saúde.

De acordo com a Prefeitura de Salvador, para a terceira fase, a meta é imunizar pessoas com comorbidades crônicas, transplantados e obesos. Já a quarta fase será voltada para trabalhadores da educação, pessoas com deficiência severa, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários de carga e população privada de liberdade.