Trindade renuncia à presidência de Comissão de Saúde e acusa entidades de falta de transparência
Segundo vereador, membros do colegiado têm enfrentado resistência e desrespeito ao buscar informações nas unidades de saúde da capital

O vereador Maurício Trindade (PP) anunciou, na terça-feira (12), sua saída da presidência da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Salvador (CMS), criticando a dificuldade de conduzir as atividades relacionadas a entidades terceirizadas. Em discurso no plenário, ele explicou sua decisão, mencionando que os membros da comissão enfrentam resistência e desrespeito ao buscar informações com essas organizações.
Segundo o vereador, a comissão frequentemente é “mal recebida e maltratada” ao tentar fiscalizar as entidades. Ele também relatou ouvir “piadas” sobre a Câmara, insinuando que algumas dessas instituições “parecem ter algo a esconder”.
“A comissão de saúde [tem atuado] na fiscalização dessas entidades. E vergonhosamente, quando nós da comissão procura as entidades é mal tratada, mal recebida. Eu conversei com o nosso presidente para que ele faça a intermediação com o Ministério Público para que esse problema seja resolvido junto às entidades”, lamentou.
De acordo com o pepista, há “mais outro agravante, tem unidades que se recusam a fazer cirurgia que são legais, como vasectomia”. “Não é possível que exista cerca de 5 mil pessoas prontas para operar e elas não operem. Não pode o Osid [Obras Sociais Irmã Dulce], por exemplo, se negar a fazer cirurgia de planejamento familiar como manda a lei brasileira por questões religiosas”, expõe.
Além disso, Trindade afirmou ser contra que a primeira maternidade municipal, que deve ser entregue em breve pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) seja gerida por entidades religiosas. Segundo ele, a medida seria para que não acabem “negando o direito a procedimentos como laqueadura e colocação de DIU”.
“Você vai ter agora a maternidade [municipal] e eu sou muito contra que entidades religiosas peguem essa maternidade para administrar. Eu gostaria que o prefeito se posicionasse, intermediasse defendendo o cidadão soteropolitano, determinando que as cirurgias fossem realizadas, pois as pessoas estão sofrendo na fila. A situação é gravíssima e é preciso de uma intervenção pelo bem da população”, bradou.
Redação
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