Militar indiciado pela PF por tentativa de golpe foi condecorado pelo presidente Lula em 2023
Adido foi reconhecido por suas contribuições à segurança e cooperação militar
O coronel Fabrício Moreira Bastos, um dos militares indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado, recebeu a Ordem do Rio Branco em 2023. A condecoração foi entregue pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e concedida a Bastos no grau comendador, o terceiro mais alto, por seu desempenho em operações de repatriação de brasileiros durante a guerra entre Israel e o Hamas.
O militar, que atua como adido na Embaixada do Brasil em Tel Aviv, foi reconhecido pelo Ministério das Relações Exteriores por suas contribuições à segurança e cooperação militar.
O coronel Bastos foi elogiado por sua participação na missão de repatriação de cidadãos brasileiros, considerada crucial no contexto do conflito. Como adido, ele é o representante oficial das Forças Armadas brasileiras em Israel, um posto que requer sua atuação como elo entre os dois países em questões de defesa e segurança.
O coronel estava designado a permanecer em Tel Aviv até 2025, mas a expectativa é que retorne ao Brasil antes dessa data para se defender das acusações relacionadas ao golpe.
A PF apontou Bastos como um dos envolvidos na redação da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa do Exército Brasileiro”, um manifesto assinado por 37 militares e que teria como objetivo pressionar o Exército a apoiar a tentativa de golpe de Estado.
O documento foi considerado uma tentativa de coagir a Força Terrestre a se alinhar com o movimento golpista, conforme avaliação do então comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes.
Além de Bastos, outros militares estão citados no inquérito, incluindo figuras de destaque como os generais Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira. Esses oficiais têm vínculos próximos com o ex-presidente Jair Bolsonaro e são mencionados no contexto da tentativa de golpe de Estado.
Também são citados no processo o almirante de esquadra Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Além deles, três militares, envolvidos no planejamento de assassinatos contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, também estão entre os indiciados.
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