O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que, apesar de não poder confirmar que todos os incêndios no Brasil sejam criminosos, há “indícios fortes” de que alguns podem ser. As declarações foram feitas nesta terça-feira (17) durante uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, ocasião foram discutidas medidas para combater as queimadas.
Lula relatou um agravamento da situação recente, destacando que, no Rio de Janeiro, havia quase 1.800 focos de incêndio no dia 16 de setembro. No Amazonas, ele mencionou que a seca fez com que rios “caudalosos” diminuíssem significativamente.
“O que queremos é autorização para fazer as investigações, cumprir inquéritos, investigar, interrogar porque, sinceramente, se as pessoas estiverem cometendo esse tipo de crime a lei tem que ser exercida na sua plenitude“, disse.
O presidente também abordou a seca no Distrito Federal, a qual é considerada histórica. Em relação ao Parque Nacional de Brasília, Lula expressou sua preocupação ao descrever o incêndio no local, que observou do helicóptero, como um evento severo.
“Para ficar ainda pior, chego no domingo à tarde e recebo a notícia de que estava pegando fogo no Parque Nacional. Peguei o helicóptero, e a impressão que eu tinha era uma régua que tinha sido traçada e tinha sido tocado fogo”, declarou Lula. Além disso, o presidente pediu que se mantenham as investigações para identificar os responsáveis pelos incêndios e evitar que eles fiquem impunes.
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