Ministro Dias Toffoli, do STF, é internado com inflamação nos pulmões

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi internado na noite desta segunda-feira (16) com quadro de broncopneumonia. Segundo o jornal Zero Hora, pessoas próximas ao ministro relataram que a fuligem das queimadas na área próxima à sua residência foi um fator que contribuiu para seu estado de saúde. Desde o fim de semana, Brasília enfrenta incêndios no Parque Nacional, uma área de mata preservada ao norte da cidade.

A situação ambiental gerou recomendações das autoridades de saúde para que a população evite exercícios físicos e se exponha menos ao ar poluído. Nesta terça-feira (17), as escolas e faculdades do Distrito Federal cancelaram as aulas pela segunda vez devido aos efeitos das queimadas.

O boletim do Hospital DF Star, divulgado no início da noite de terça-feira, informou que Toffoli está “estável, respirando espontaneamente e sem previsão de alta”.

Imagens aéreas mostram a extensão do incêndio no Parque Nacional de Brasília, que, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), atingiu uma área de 2 mil hectares até o final da noite de segunda-feira. A Polícia Federal iniciou um inquérito para investigar as causas do incêndio. A situação segue sendo monitorada devido ao impacto significativo na qualidade do ar e nas condições de saúde pública.

Presidente do STF apela por rigor

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez um apelo ao Poder Judiciário nesta segunda-feira (16) para que os crimes ambientais sejam tratados com maior rigor. A declaração ocorreu durante reunião do Observatório do Meio Ambiente do Poder Judiciário, onde Barroso destacou a gravidade das queimadas que afetam o Brasil.

O ministro informou que recebeu uma ligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que expressou preocupação com a impunidade em relação aos crimes ambientais, especialmente as queimadas dolosas. “O próprio presidente da República me telefonou preocupado com a circunstância de impunidade em relação a essas queimadas dolosas”, disse Barroso.

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