header1_bg
Pular para o conteúdo
Início » Cúpula de Paz na Suíça reforça apoio à integridade territorial da Ucrânia

Cúpula de Paz na Suíça reforça apoio à integridade territorial da Ucrânia

Oitenta países firmaram o compromisso, enquanto Rússia e aliados se ausentaram

Neste domingo (16), 80 países pediram que a “integridade territorial” da Ucrânia seja a base de qualquer acordo para acabar com a guerra com a Rússia, durante a Cúpula de Paz na Suíça. O comunicado conjunto encerrou uma conferência de dois dias em Burgenstock, na Suíça, marcada pela ausência da Rússia, que não foi convidada. 

Cerca de 100 delegações, principalmente países do Ocidente, participaram da Cúpula de Paz na Suíça, que contou com a presença de especialistas. O evento teve como objetivo criar um documento final enfatizando o “respeito à integridade territorial e à soberania”, fundamentais para alcançar paz na Ucrânia.

No entanto, Índia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos não assinaram o documento, que abordou segurança nuclear, segurança alimentar e troca de prisioneiros. 

Analistas dizem que a conferência de dois dias provavelmente terá pouco impacto concreto em acabar com a guerra porque o país que lidera e continua o conflito, a Rússia, não foi convidado. Seus aliados chave – a China, que não compareceu, e o Brasil, que esteve presente como observador – concordaram em buscar rotas alternativas para a paz.

A reunião também fez esforços para olhar para a guerra em um momento em que conflitos em Gaza, eleições nacionais e outras preocupações têm chamado a atenção do restante do mundo. 

Os três temas – segurança nuclear, segurança alimentar e a troca de prisioneiros – estavam presentes no documento final. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, disse que essas eram as “condições mínimas” para as negociações com a Rússia, citando que outras áreas de desacordo entre Kiev e Moscou serão mais difíceis de superar. 

O primeiro-ministro do Catar, o Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, apontou no dia anterior como suas conversas com as delegações da Ucrânia e Rússia sobre a reunião das crianças ucranianas com suas famílias resultaram, até o momento, em 34 reencontros. 

O assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à imprensa no sábado que “vai ser preciso trabalho” e que os países estão se preparando para desenvolver os esforços de nações como o Catar.

“Será preciso que a comunidade internacional se destaque, não apenas com vozes dos Estados Unidos ou da Europa, mas também com vozes incomuns, para dizer que o que a Rússia fez aqui é mais do que repreensível e deve ser revertido”, disse ele. 

O governo ucraniano acredita que 19.546 crianças foram deportadas ou forçadas a se mudar, e a comissária de Direitos da Criança da Rússia, Lvova-Belova, confirmou previamente que pelo menos 2 mil crianças foram levadas de orfanatos ucranianos. 

Leia tambem:

Israel anuncia ‘pausa tática’ no sul de Gaza

Governo do estado inaugura ponte e investe em melhorias em Sobradinho

Reprodução X
banner_portal_noticias__1_Milhao_de_Amigos_osid___1140x130px
2__BANNER_1140x130___CUIDANDO_DE_VOCE (1)

Política