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“O impacto da ponte não pode ser tratado só como uma relação Salvador-Itaparica”, diz Cláudio Cunha

Para o dirigente, a construção da ponte tem que ser tratada como uma relação de crescimento de todas as cidades do sul, Recôncavo e Oeste

O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário – Ademi-Ba, Cláudio Cunha, disse em entrevista ao Portal M!, que o impacto da construção da ponte Salvador-Itaparica não pode ser tratado somente como uma relação entre as duas cidades, mas sim, como uma ligação para o crescimento de todas as cidades do sul, Recôncavo e Oeste.

“O impacto da ponte não pode ser tratado só como uma relação Salvador-Itaparica, mas sim como uma via de ligação para o crescimento de todas as cidades, não só essas que estão aqui principalmente no sul, nosso Recôncavo, como também pro oeste, para o escoamento aí através da Fiol, da produção de grãos que nós temos aqui e hoje a gente escoa por outras cidades”, disse ao M!.

Cláudio disse ainda que a construção do Sistema Rodoviário Ponte Salvador-Ilha de Itaparica, em concessão de projeto executado por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo do Estado e um consórcio chinês, terá um impacto enorme na economia e no crescimento do setor imobiliário da Bahia, e o surgimento de novas áreas de expansão na capital.

“Somos uma cidade peninsular em que nós hoje só podemos crescer em direção ao norte, que foi aí o crescimento de Salvador em direção, como a gente chama, à Avenida Paralela, Lauro de Freitas, Camaçari, e a gente vê hoje essas cidades também já são cidades onde as pessoas moram e que foi um crescimento e uma extensão do mercado imobiliário daqui da nossa cidade. Então a gente tem só que estruturar essas cidades para que elas possam receber esse crescimento”, ressaltou.

O presidente da Ademi-Ba disse também que o marco da aprovação da lei de saneamento básico, será fundamental para todos, “para controle de saúde, de epidemias, para qualidade de vida, para desenvolvimento de economia, para desenvolvimento de níveis de saúde, e para desenvolvimento do mercado imobiliário”.

“A infraestrutura de saneamento, água e esgoto, junto à parte elétrica, é fundamental para que a gente tenha as cidades preparadas para receber o crescimento que ocorrerá com o início das obras da ponte”, concluiu.

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