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Israel e Líbano intensificam tensão e podem aumentar conflito no Oriente Médio

Por mais que o conflito esteja em pequena escala, ambos os lados parecem querer inflar o conflito

As tensões aumentaram na fronteira entre Israel e Líbano, depois que forças armadas israelenses aprovaram plano para suposta invasão ao Líbano e o grupo paramilitar Hezbollah divulgar que drones estão sobrevoando o norte israelense e têm informações de locais estratégicos. O combate, já presente, pode evoluir em escala devido aos recentes acontecimentos na fronteira.

As tensões entre as forças ocorrem desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel e o Hezbollah apoio tropas do grupo terrorista palestino. Por mais que o conflito esteja em pequena escala, ambos os lados parecem querer inflar o conflito. Um dos últimos acontecimentos foi o assassinato de três soldados do grupo paramilitar por jatos israelenses em batalha aérea.

A aprovação de planos operacionais para uma ofensiva no Líbano pelo exército israelense é “parte dos esforços para enviar uma mensagem ao Hezbollah para reduzir seus ataque e mostrar disposição para avançar para algum tipo de acordo,” disse Yossi Kuperwasser, ex-chefe de pesquisa da inteligência militar israelense.

Contudo, a escalada das tensões preocupa os Estados Unidos, que estão buscando, por meio do enviado especial Amos Hochstein, um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Hochstein se reuniu na segunda-feira (17) com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, antes de ir para o Líbano, onde se reunirá com autoridades de alto escalão do governo.

Parte do esforço diplomático americano tem como foco apaziguar outro ponto das tensões, por conta de um ataque israelense ao sul do Líbano, na última semana, que matou Taleb Sami Abdullah, um dos membros mais velhos do Hezbollah. O bombardeio gerou retaliação com o envio de mísseis e drone para o norte de Israel.

O conflito findo na morte de pelo menos 338 soldados do Hezbollah e cerca de 95 civis libaneses, enquanto foram mortos pelo menos 17 soldados e nove civis israelenses. Os números são baixos se comparados ao total de vítimas do conflito entre Israel e Hamas.

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