‘Eliminado’: Israel anuncia morte de líder do Hamas; saiba quem era Yahya Sinwar
Ele era considerado o principal estrategista do ataque de 7 de outubro de 2023
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto durante uma operação militar israelense na Faixa de Gaza, segundo anunciado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) nesta quinta-feira (17). “Eliminado: Yahya Sinwar”‘, diz o post. Sinwar era considerado o principal estrategista do ataque de 7 de outubro de (2023), que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas e no sequestro de cerca de 250 reféns. O confronto ocorreu em Rafah, no extremo sul de Gaza, durante uma patrulha de rotina das tropas israelenses. A informação é do site “Metrópoles”.
O anúncio da morte foi feito inicialmente nas redes sociais das FDI, que confirmaram a eliminação de “três terroristas” durante a operação. Embora a identidade de Sinwar ainda não fosse confirmada no momento da publicação, a polícia israelense posteriormente identificou seu corpo através de registros dentários, encerrando as dúvidas sobre a operação que eliminou um dos homens mais procurados por Israel.
Yahya Sinwar, palestino de 62 anos, era líder do braço político do Hamas em Gaza e um dos principais responsáveis pela coordenação das ações do grupo no território. Ele havia se tornado uma figura-chave no conflito entre Israel e o Hamas, após passar mais de duas décadas preso em território israelense. Sua morte foi um objetivo estratégico de Israel, que intensificou as operações militares em Gaza após os ataques de outubro.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou Sinwar como o responsável pelo “pior massacre na história do nosso povo desde o Holocausto”. Ele destacou que, embora a morte de Sinwar represente um grande avanço, a missão de Israel ainda não está concluída, e o objetivo final é garantir a libertação de todos os reféns sequestrados pelo Hamas. “A tarefa diante de nós ainda não está completa”, afirmou Netanyahu.
Netanyahu também se dirigiu à população de Gaza, afirmando que o líder do Hamas “destruiu suas vidas” e que agora, com sua morte, “o Hamas não controlará mais” o território. Ele descreveu o momento como uma oportunidade para os habitantes de Gaza se libertarem da “tirania” do grupo extremista. Além disso, o governo israelense prometeu continuar suas operações até que todos os reféns sejam resgatados.
A confirmação da morte de Sinwar veio após intensas operações de inteligência israelense, que utilizaram drones, dispositivos eletrônicos de escuta e informantes na busca por sua localização. Sinwar era considerado um dos homens mais procurados por Israel desde os ataques do Hamas em outubro, sendo apontado como o principal responsável pelo planejamento e execução do ataque que chocou a comunidade internacional.
Além de Sinwar, Mohammed Deif, o comandante militar do Hamas, também está na lista de alvos prioritários das operações israelenses. Deif é líder das Brigadas Izzedine al-Qassam, o braço armado do Hamas, e também foi apontado como um dos responsáveis pelo ataque de 7 de outubro. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que ambos são “homens marcados para morrer” desde o início do conflito.
Yahya Sinwar havia sido condenado à prisão perpétua em (1989) por planejar o sequestro e assassinato de soldados israelenses e palestinos que colaboravam com Israel. No entanto, ele foi libertado em (2011) como parte de uma troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas. Após sua libertação, Sinwar rapidamente ascendeu ao posto de líder do braço político do Hamas em Gaza, consolidando sua posição de poder dentro do grupo extremista.
A morte de Sinwar ocorre em um momento em que as tensões na Faixa de Gaza estão em um nível crítico, com o Exército israelense intensificando seus ataques aéreos e terrestres contra alvos do Hamas. Apesar da confirmação da morte de Sinwar, o Hamas ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido até a tarde desta quinta-feira (17). O grupo extremista permanece sob forte pressão militar de Israel.
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