Neste domingo (6), durante o primeiro turno das eleições municipais, as forças de segurança efetuaram a prisão de 84 eleitores e dez candidatos por crimes eleitorais, conforme informações do Ministério da Justiça. Os estados com o maior número de detenções foram Rio de Janeiro, com 24 prisões, e Roraima, com 23.
As prisões no Rio de Janeiro ocorreram na noite de sábado (5), quando a Polícia Federal (PF) capturou um grupo em um imóvel associado a um candidato a prefeito, onde a prática de compra de votos estava sendo realizada em Nilópolis. Durante a operação, foram apreendidos uma pistola e R$ 63 mil em dinheiro.
Dos dez candidatos detidos, três foram presos na Paraíba, dois em Mato Grosso do Sul, dois no Paraná, um no Amazonas, um no Amapá e um em Roraima. Além disso, 214 eleitores e 36 candidatos foram conduzidos, mas não chegaram a ser presos. Os crimes eleitorais mais frequentes incluíram 160 casos de boca de urna, 93 de compra de votos e 77 de propaganda irregular.
Neste domingo, foram confiscados R$ 9.305.994 em diversas operações, sendo R$ 6.137.460 apreendidos no Pará. Um candidato a vereador foi encontrado armado em Roraima, onde a PF apreendeu R$ 80 mil, além de armas e documentos relacionados a eleitores. Uma candidata a vereadora também foi detida na mesma região, com R$ 7.400 em dinheiro, armas e materiais de campanha.
A Polícia Federal realizou operações em uma aldeia indígena no Amapá para proteger os direitos eleitorais dos povos originários. Em investigações no Ceará, foram cumpridos mandados de busca e apreensão após a captura de R$ 150 mil e a prisão de dois homens por lavagem de dinheiro.
Em Manaus, a Polícia Militar encontrou dinheiro e cestas básicas em blitz realizadas com parentes de uma candidata a vereadora, além de documentos que indicavam a distribuição irregular de materiais. Em Rondonópolis (MT), a PF flagrou a distribuição de “santinhos” nas proximidades de colégios eleitorais.
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