Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o número de casos de Febre Oropouche subiu para 984 casos confirmados da doença. Ainda de acordo com os dados, 61 cidades apresentaram pacientes contaminados, sendo que os maiores registros foram feitos em Ilhéus (139), Amargosa (85), Gandu (82), Jaguaripe (79) e Uruçuca (72).  

Com o aumento do número de casos, a Sesab intensificou as ações de investigação nas regiões onde há casos confirmados, especialmente nas cidades de Amargosa, Jaguaripe e Elísio Medrado, que atualmente possui 39 casos da doença, devido ao crescimento exponencial no número de infectados que os distritos vêm tendo nas últimas semanas.  Técnicos da vigilância sanitária tem feito capturas dos mosquitos transmissores em busca de entender melhor o vírus.   

“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, declarou Márcia São Pedro, diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado. “Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, completou.  

A Febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito conhecido popularmente como mosquito-pólvora. Entre os sintomas da doença estão febres, dor de cabeça e dores musculares, entre outros sintomas que se assemelham aos da dengue e da chikungunya. Representantes de vigilância epidemiológica já declararam que, nos primeiros indícios da doença, deve-se procurar um posto de saúde.  

Até o momento não há uma cura para a doença, e o tratamento é focado no alicio dos sintomas. Em todo o mundo, duas pessoas já morrem vítimas das Febre do Oropouche, sendo que ambas ocorreram na Bahia.  

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