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Exposição “Vitória-Alive” traz ângulos especiais do Corredor da Vitória

O público pode encontrar nove obras de Moody

A rua pode ser o lugar para manifestação artística. Nessa linha, um dos trechos mais charmosos de Salvador, o Corredor da Vitória, foi usado como espaço expositivo da “Vitória-Alive”, um projeto que reúne o fotógrafo soteropolitano Eduardo Moody e o empreendimento Alive, edifício que será construído no local onde funcionou durante décadas a Associação Cultural Brasil Estados Unidos (Acbeu). A curadoria da exposição fotográfica é da escritora Andréa Beraldo.

A exposição é composta por nove obras de Moody, que estão especialmente alocadas no tapume de telha de zinco que se encontra no local da construção. A iniciativa se encaixa dentro do conceito de gentileza urbana abraçado pelos empreendedores do Alive. A noção adotada pelo urbanismo tem como princípio garantir que projetos arquitetônicos mantenham uma relação harmoniosa, estreita e gentil com a circunvizinhança, com a cidade.

As imagens que compõem o “tapume artístico” do Alive captam uma atmosfera única: as belezas do entorno do Corredor da Vitória. As fotografias de Moody permitem que do mar, da calçada ou do céu, a pessoa possa olhar, admirar e até respirar arte, em um dos lugares mais icônicos de Salvador, por sua beleza natural, sua arquitetura que mistura casarões antigos e edifícios contemporâneos, árvores centenárias, calçadas de pedra portuguesa e uma longa história de relação afetiva no imaginário do baiano.

O percurso traçado pelo olhar do fotógrafo abraça a maior parte da Avenida Sete de Setembro, se iniciando no Farol da Barra, passando pela Igreja de Santo Antônio da Barra, vista do mar, um flash da fachada do Museu Rodin, o vislumbre do céu verde de folhas que brotam dos galhos dos centenários oitis, de onde pendem também cipós e grandes bromélias, o por do sol deslumbrante da Baía de Todos os Santos, o mar de vários ângulos.

Sobre o artista

Graduado em jornalismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Eduardo Moody tem percorrido o caminho da fotografia há mais de 20 anos. Primeiro dominou e utilizou a técnica dos filmes analógicos até chegar às câmeras e recursos digitais. Seu trabalho tem duas vertentes: fotografia como arte, por meio da qual, como ele gosta de dizer, “cria verdadeiras janelas nas paredes que abrigam” obras suas; e fotografias institucionais e publicitárias para grandes empresas e organizações no Brasil e em outros países.

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