Vendas do varejo baiano crescem 1,6% em outubro, superando a média nacional

As vendas do varejo da Bahia registaram alta outubro, com um crescimento de 1,6% em comparação a setembro deste ano. Este é o quarto resultado positivo consecutivo nas vendas do comércio varejista baiano, que registram ter uma performance superior à média nacional, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O Brasil registrou um avanço de 0,4% de setembro para outubro, enquanto a Bahia se destacou ficando com o 5º maior aumento entre os 27 estados do país. Em comparação ao comercio varejista do ano passado, o registro foi de crescimento de 9,6% em 2024. O resultado marca o 24º crescimento consecutivo em relação ao mesmo mês do ano anterior, dessa forma consolidando a tendência positiva do setor varejista no estado.  

Comparativo com a média do varejo nacional 

O crescimento de 9,6% superego a média nacional superou o registrado em todo o Brasil, que ficou em 6,5% de crescimento, colocando a Bahia entre os 10 melhores estados do país. O crescimento foi impulsionado, em grande parte, por segmentos dos supermercados, móveis e eletrodomésticos.

Além disso, o desempenho do comércio varejista da Bahia de janeiro a outubro de 2024 também foi positivo, chegando a um acumulado de 8,0% nas vendas. Esse crescimento também ficou acima da média nacional, que alcançou 5%. 

Atividades que impulsionaram o varejo 

Em outubro, seus das oito atividades que compõem o varejo baiano registraram crescimento nas vendas, quando comparado a setembro de 2024. O setor dos supermercados teve um chegando a 13,3%, sendo segundo maior entre todas as atividades. Este resultado é parte de uma sequência de 17 meses consecutivos nas altas das vendas de supermercados.  

Outro setor que também se destacou foi o de móveis e eletrodomésticos, com um aumento de 12,5% nas vendas, se tornando o melhor desempenho para o mês de outubro desde 2020, quando o aumento foi de 54,5%, durante a pandemia. O crescimento do setor se tornou o quinto mais expressivo de todas as atividades do varejo baiano. 

Já os dados do IBGE apontam que o setor de materiais para escritório, informática e comunicação registou queda de 30,8%, sendo o segundo recuo consecutivo nesse segmento. O varejo de livros, jornais, revistas e papelaria continuaram sua trajetória negativa, com uma queda de 0,3%, que representou o 21º mês consecutivo em queda.  

Varejo ampliado 

No varejo ampliado da Bahia, os dados apresentaram um resultado positivo, sendo que em outubro deste ano houve um crescimento de 3,6% em comparação com setembro de 2024, retomando os resultados positivos, após a queda registrada entre agosto e setembro. O crescimento foi o terceiro maior entre os estados brasileiros, e ficou acima da média nacional, que fechou em 0,9%. 

O varejo ampliado engloba as atividades de veículos, material de construção e atacado de alimentos. Esse setor, no comparativo de 2023 registrou uma alta significativa de 7,4%. Resultado esse que refletiu no crescimento de setores como veículos, com um aumento de 37,3%, assim como no setor de materiais de construção, que teve uma alta de 8,5%. Entretanto o setor de atacado de alimentos enfrenta uma redução desde agosto, ficando em 22,8% nas vendas, em outubro.  

De janeiro a outubro as vendas do varejo ampliado na Bahia registraram um crescimento acumulado de 7,0%, novamente superando a média nacional que ficou em 4,9%.  

Comercio varejista nacional atinge recorde

Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, o crescimento de 0,4% alcançou o o maior patamar desde o início da série histórica em 2000, superando as expectativas dos especialistas. Na comparação anual, o crescimento foi de 6,5%, acumulando alta de 5% no ano e 4,4% em 12 meses.