A Superintendência de Patrimônio da União na Bahia (SPU-BA) aguarda até o momento a manifestação da Prefeitura de Salvador se realmente persiste o interesse do município na cessão do Forte de São Marcelo, um dos principais cartões-postais da capital baiana. O pedido foi protocolado, no dia 22 de novembro do ano passado, pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), cujo ofício ainda constava obras de melhoria e restauração na estrutura para instalação de museu, restaurante e cerimonial.
A resposta veio 7 dias depois, mas a SPU pedia, em 15 dias, uma resposta do governo municipal se realmente teria o interesse em explorar o local, o que acabou não sendo feito até o momento. O imbróglio é que, no dia 14 de novembro do ano passado, a Secretaria Estadual de Turismo (Setur-BA) já teria solicitada a cessão do Forte de São Marcelo para implantação do espaço multiuso, com restaurante, cafeteria e memorial sobre o imóvel.
No dia 14 de março deste ano, o Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) até chegou a dar o parecer favorável ao projeto municipal, que permitiria, após obras de requalificação, a reabertura do equipamento turístico na Baía de Todos-os-Santos para visitação pública. Entretanto, o impasse continua.
Patrimônio
O Forte de São Marcelo era chamado carinhosamente pelo escritor Jorge Amado de “o umbigo da Bahia”, foi construído no século 17 com o objetivo de defender a capital baiana de ataques estrangeiros. Alguns séculos depois, conquistou o selo de patrimônio histórico e artístico nacional.
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