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Em ação conjunta, PF deflagra operação em combate à venda ilegal de armas e munições

Operação acontece em Salvador/BA, Santo Antônio de Jesus/BA, Porto Seguro/BA, Juazeiro/BA, Petrolina/PE e Arapiraca/AL

A Polícia Federal, em ação conjunta com o GAECO Norte do MP/BA e com o apoio da CIPE-CAATINGA, BEPI (PM/PE), CORE-Polícia Civil da Bahia, GAECO/PE, FORCE/COGER, CORREG (Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco) e o Exército Brasileiro, iniciou na manhã desta terça-feira (20) a Operação Fogo Amigo. O objetivo é desmantelar uma organização criminosa composta por diversos policiais militares dos Estados da Bahia e Pernambuco, CACs e lojistas, especializados na venda de armas e munições ilegais para facções criminosas nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

Desde o início da manhã, cerca de 325 Policiais Federais, junto a grupos táticos da PF/BA, PM/BA, PM/PE, PC/BA, GAECO/BA, GAECO/PE e o Exército, estão cumprindo 20 mandados de prisão preventiva e 33 mandados de busca e apreensão nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas. Os alvos são agentes de segurança pública, CACs, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.

A operação ocorre em Salvador/BA, Santo Antônio de Jesus/BA, Porto Seguro/BA, Juazeiro/BA, Petrolina/PE e Arapiraca/AL, com 18 mandados de prisão já cumpridos até o momento.

Foi também autorizado o sequestro de bens e o bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão das atividades econômicas de três lojas que vendiam material bélico de maneira irregular.

Durante a operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalizações em outras lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE.

Os investigados responderão por crimes de Organização Criminosa, Comercialização Ilegal de Armas e Munições, Lavagem de Dinheiro e Falsidade Ideológica, com penas que podem somar até 35 anos de reclusão.

O nome Fogo Amigo faz referência ao fato de que os policiais envolvidos na organização criminosa vendem armas e munições ilegalmente para criminosos, que acabam usando essas armas contra os próprios órgãos de segurança pública.

A Polícia Federal continuará a investigação, buscando esclarecer a real extensão da organização criminosa e identificar outros envolvidos.

 

 

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