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Polícia Federal quer que Argentina extradite 65 foragidos de ataques golpistas de 8 de janeiro

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Diretor-geral da Polícia Federal brasileira planeja encaminhar a lista na próxima semana, gerando incertezas sobre a reação do governo argentino

Na próxima semana, a lista com os pedidos de extradição dos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, que buscaram refúgio na Argentina, será encaminhada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues. Nos bastidores do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há incertezas sobre como o governo argentino, liderado por Javier Milei e próximo a Jair Bolsonaro, reagirá a esses pedidos. As informações são do blog do Valdo Cruz, do G1.

Posteriormente, conforme mencionado por ele, a equipe da Polícia Federal solicitará a inclusão dos nomes dos fugitivos na “rede Anfast de capturas da Ameripol”, uma rede policial das Américas. Andrei Passos avalia que os pedidos devem ser enviados na semana seguinte devido ao processo legal em curso, enquanto a PF finaliza a lista dos que escaparam para a Argentina. Inicialmente, são identificados 65 indivíduos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro que se deslocaram ilegalmente para o país vizinho.

O risco é a Argentina aceitar pedidos de asilo político que já foram ou podem estar em vias de serem feitos pelos foragidos que se refugiaram no país vizinho. O presidente da Argentina, Javier Milei, que tem uma proximidade com Bolsonaro, convidou o ex-presidente para sua posse antes do presidente Lula. E Milei tem críticas ao governo do petista.

Nas palavras de um assessor direto de Lula, será um teste para a relação entre os dois países, se a Argentina irá seguir os caminhos jurídicos internacionais ou tomará uma posição política.

Trâmite

Após o Brasil enviar o pedido de extradição dos envolvidos nos atos para a Argentina, a Justiça argentina iniciará o julgamento. No entanto, o processo pode ser suspenso se houver pedidos de refúgio, algo que a PF tem conhecimento de que já foi solicitado ao governo argentino.

Nesse cenário, o pedido de extradição seria avaliado após a análise do pedido de refúgio pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) argentino, um órgão do governo de Javier Milei. Se o refúgio for concedido, o julgamento da extradição não ocorreria. Caso seja recusado, o pedido de extradição seguiria para julgamento.

 

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