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Olimpíadas 2024: Confira os atletas baianos que estão garantidos nos jogos de Paris

Evento multiesportivo acontece no segundo semestre do ano, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto

A Bahia estará bem representada com oito atletas garantidos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O evento multiesportivo acontece no segundo semestre do ano, entre os dias 26 de julho e 11 de agosto. Será a terceira vez que a cidade francesa será sede dos jogos.

O Portal M! listou os atletas baianos que serão promessas de medalhas olímpicas durante os Jogos de Paris 2024, confira:

Bia Ferreira (Boxe)

Beatriz Iasmin Soares Ferreira, mais conhecida como Bia Ferreira, nasceu em Salvador e possui um histórico de vitórias na competição de boxe. Durante os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, participou do projeto Vivência Olímpica, em que 20 revelações de diversas modalidades conviveram com os atletas olímpicos brasileiros.

No ano seguinte, começou a mostrar bons resultados em competições internacionais. Venceu o Torneio de Belgrado de 2017, derrotando na final a polonesa Aneta Rygieslska por 5 votos a 0. Um mês depois conquistou o título pan-americano da categoria, vencendo a canadense Caroline Veyre, em Tegucigalpa. Ainda em 2017, ganhou uma medalha de bronze no torneio internacional Magomed-Salam Umakhanov, na Rússia.

Em 2018, Bia Ferreira venceu a russa Anastasia Belyakova (medalha de bronze na Rio-2016) na semifinal do Torneio Strandja, em Sófia, mas perdeu a final para a finlandesa Mira Potkonen.

Em outubro de 2019 venceu o título do Campeonato Mundial de boxe na categoria até 60kg. Na decisão, derrotou a chinesa Cong Wang por 5 a 0.[9] Em 2021, foi vice-campeã nos Jogos Olímpicos de Tóquio, perdendo a final para a irlandesa Kellie Harrington.

Bia Ferreira

 

Keno Marley (Boxe)

Aos 23 anos, pugilista natural do município de Sapeaçu, situado no Recôncavo baiano, soma bons resultados internacionais. O atleta participou dos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023, garantindo uma segunda participação Olímpica e de uma medalha de ouro que escapou por pouco quatro anos antes, em Lima 2019, quando foi prata no meio-pesado (até 81kg).

Além disso, Keno Marley competiu na categoria peso-meio-pesado dos homens nos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 em Tóquio. Dois anos antes, nos Jogos Olímpicos de Verão da Juventude de 2018 em Buenos Aires, consagrou-se campeão na categoria de peso médio. Em 2021 conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Boxe, na Sérvia.

Em 2022 disputou pela primeira vez o Campeonato Brasileiro Elite de Boxe e ficou com o título de campeão. Na mesma semana ainda venceu o Grand Prix Internacional de Boxe, ambos eventos disputados no Velódromo do Parque Olímpico no Rio de Janeiro.

Keno Marley

 

Tatiana Chagas (Boxe)

Lutadora de boxe há quase dez anos, a baiana Tatiana Chagas é a mais nova atleta soteropolitana a integrar a seleção brasileira da modalidade, e recém-convocada para compor a equipe olímpica como a segunda representante da categoria até 57 kg.

 

Tatiana Chagas

 

Wanderley Pereira (Boxe)

Natural de Conceição do Almeida, o pugilista Wanderley Pereira, de 22 anos, é umas das promessas para subir ao pódio nas Olímpiadas de Paris. Em maio deste ano, o atleta conhecido como ‘Holyfield’ levou a medalha de prata na final da categoria 75kg, no mundial de Boxe realizado em Tashkent, no Uzbequistão.

Com a conquista no Mundial, Wanderley é o quarto brasileiro a alcançar uma final, repetindo o feito de Everton Lopes (ouro em 2011), Robson Conceição (prata em 2013) e Keno Marley Machado (prata em 2021).

Nos Jogos Pan-Americanos ocorrido em Santiago, no Chile, em outubro, o pugilista garantiu  a medalha de prata.

 

Wanderley Pereira

 

Bárbara Santos (Boxe)

A baiana Bárbara Santos, de 31 anos, escreveu seu nome na história do boxe brasileiro em março deste ano, ao conquistar a medalha de bronze no Campeonato Mundial Feminino de Nova Déli, na Índia.

Bynha, como é carinhosamente conhecida por amigos e familiares, praticava o kickboxing e conheceu o boxe através de um convite de um treinador na Bahia. Quando participou de seu primeiro campeonato na nova modalidade, a atleta foi muito bem e decidiu levar adiante a prática do esporte até chegar na Equipe Olímpica.

Bárbara Santos fazia parte da categoria até 70kg, mas com a lesão de Beatriz Soares no ano passado, desceu de categoria para substituir a companheira no peso até 66kg (peso olímpico). A estratégia da comissão técnica deu certo e Bynha encerrou 2022 de maneira invicta, tendo sido campeã do Campeonato Continental, do Campeonato Brasileiro, do Grand Prix Internacional e dos Jogos Sul-Americanos Assunção-2022.

Sua última conquista de pódio, aconteceu durante os Jogos Pan-Americanos, ocorrido em Santiago, no Chile, em outubro, onde garantiu a medalha de ouro.

 

Bárbara Santos

 

Guilherme Caribé (Natação)

O nadador baiano Guilherme Caribé, de apenas 20 anos, foi um dos destaques da delegação brasileira no Pan-Americano de Santiago, no Chile. Em sua estreia na competição, o atleta conquistou três medalhas de ouro, sendo a mais recente a dos 100m livre. Com o tempo 38s06, Caribé ainda atingiu índice olímpico para os Jogos de Paris, em 2024.

Inspirado por nomes como César Cielo, Bruno Fratus e Edvaldo Valério, Guilherme Caribé ganhou reconhecimento nacional no Troféu Julio de Lamare, no fim do ano passado. Ele nadou abaixo da barreira dos 22 segundos nos 50m, com 21s87, e baixou da casa de 48 segundos para 21s87 nos 100m. Na época, competia pelo Clube dos Funcionários da Petrobras, de Salvador.

No Campeonato Sul-Americano de Natação de 2021, conquistou a medalha de ouro no revezamento 4x100m livre.

Em 2022, alcançou o quarto lugar no ranking adulto brasileiro de todos os tempos ao marcar 47,82 segundos nos 100 metros livres, atrás apenas de César Cielo (46,91), Marcelo Chierighini (47,68) e Nicolas Oliveira (47,78). No mesmo ano, Caribé alcançou a marca de 21,87 nos 50 metros livres, algo que apenas Bruno Fratus , entre os brasileiros, havia feito nos últimos quatro anos. Ainda em 2022, recebeu o convite para estudar na Universidade do Tennessee.

Caribé esteve no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 2023, onde terminou em 12º no revezamento 4×100 metros livre masculino, 6º no revezamento 4×100 metros livre masculino e em 6º no revezamento 4×100 metros livre masculino.

Guilherme Caribé

 

Isaquias Queiroz (Canoagem)

Natural de Ubaitaba, cidade baiana, o canoísta Isaquias Queiroz dos Santos possui um histórico de vitórias em sua carreira. Sua melhor conquista foi a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Verão de 2020, na Canoa Individual C1 1.000m, chegando aos 4:04:408 minutos.

Outras conquistas foram três medalhas nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro: prata na Canoa Individual (C1) 1.000m, bronze na Canoa Individual (C1) 200m e prata na Canoa de Dupla (C2) 1.000m, com Erlon de Sousa Silva. Isaquias se tornou portanto o primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos.

Em 2010, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2 provas: Slalom e Velocidade.

Em 2011, no Campeonato Mundial Júnior de Canoagem de Velocidade, em Brandenburg, ele conquistou a medalha de prata na prova não-olímpica do C1 500m Masculino, e o ouro na prova olímpica do C1 200m Masculino. Consagrando-se, assim, o primeiro atleta brasileiro campeão mundial junior.

Em 2013, no Mundial de canoagem de velocidade, conquistou o bronze na prova olímpica dos 1.000m (a primeira medalha de um atleta brasileiro na história do Mundial). No mesmo campeonato, fez história mais uma vez, ao conquistar o ouro na prova não-olímpica “C1 Masculino 500m”.

Conseguiu novamente a medalha de ouro da prova de C1 500m em Moscou, no Campeonato Mundial de Canoagem de 2014 e também conquistou um bronze, na C2 200m.

Conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2015. Foi ouro na categoria individual C1 200m e na categoria individual C1 1000m e prata na categoria de duplas C2 1000m.

Conquistou seu primeiro ouro olímpico em Tóquio 2020, na prova Canoagem C-1 1000, atingindo sua quarta medalha olímpica e se tornando terceiro maior medalhista olímpico do Brasil, com quatro medalhas, ao lado de Serginho do vôlei e Gustavo Borges da natação, atrás apenas de Torben Grael e Robert Scheidt, que possuem cinco medalhas, ambos da vela.

Isaquias Queiroz

 

Paola Reis (BMX Racing)

A atleta baiana Paola Reis, com apenas 24 anos, desponta como uma das maiores atletas do país no BMX Racing, disciplina do Ciclismo Olímpico. Paola participou dos Jogos Pan-Americanos 2019 onde conquistou a medalha de prata no evento automobilístico feminino.

Em abril de 2021, a baiana se envolveu em uma polêmica com a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). Ela não conseguiu cumprir a quarentena obrigatória de 14 dias determinada pelo Comitê Olímpico Brasileiro para os brasileiros que embarcaram para o último período de treinamento antes das etapas da Copa do Mundo que definiram as cotas olímpicas.

Em julho deste ano, Paola Reis consagrou-se campeã da categoria elite feminino no Campeonato Brasileiro de BMX Racing 2023, somando pontos para o ranking olímpico Paris 2024.
 
 
Paola Reis

 

 

 

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