Avião da empresa baiana Abaeté cai em São Paulo e cinco pessoas morrem

Um avião de pequeno porte caiu, na tarde da quarta-feira (23), em uma região rural da cidade de Paraibuna, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Segundo informações divulgadas, o avião pertencia a empresa baiana Abaeté e cinco pessoas estavam na aeronave. Não houve sobreviventes. Apurações preliminares do Corpo de Bombeiros, apontam que a aeronave sobrevoava a região durante um período de forte tempestade, quando se chocou com um morro, pegando fogo na sequência ao impacto.

Moradores de regiões próximas ao local do acidente afirmam terem ouvido um ruido, seguido de um estrondo de uma explosão. A defesa Civil de São Paulo informou que, na trade da quarta-feira, choveu pelo menos 40 milímetros em seis horas.

As vítimas eram funcionários da empresa baiana de aviação. Entre elas estavam o piloto Jefferson Rodrigues Ferreira, de 36 anos; o copiloto Dulcival da Conceição Santos; e a médica Sylvia Rausch Barreto, de 31; além de um enfermeiro e um mecânico. Em nota, a Abaeté disse que o avião estava transportando insumos hospitalares para Salvador. A aeronave 121 Xingu, com oito assentos, decolou às 16h51 de Florianópolis e tinha como destino a cidade de Belo Horizonte para reabastecimento, mas desapareceu dos radares por volta das 18h39.  

Ainda em nota, a Abaeté afirmou que está “oferecendo todo o suporte necessário nesse momento de dor”, além de estar disponível para as investigações sobre as causas do acidente. A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que já mobilizou investigadores dos órgãos especializados para realizarem as apurações iniciais.

Segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o bimotor turboélice estava com todos os registros e documentações regularizadas. Também havia a Certidão de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA), que considera a situação da aeronave ‘normal’ e só precisaria passar por nova avaliação no próximo ano, com o vencimento da inspeção marcada para junho. 

Segundo nota divulgada pela FAB, as investigações ainda estão no início, na fase de coleta de dados, verificação dos danos causados e o levantamento de outras informações necessárias. “A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.