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Por quê  escolhi o autismo como causa

Acredito que mesmo aquele mais desconectado com as questões da área de saúde, já percebeu um grande crescimento do espaço do autismo na grande mídia e nas rodas de diálogo dos profissionais de saúde ou da sociedade. E esta percepção é cada dia mais confirmada pelos números recentes, o número de casos de autismo cresce a cada ano segundo dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) nos Estados Unidos. O relatório mais recente do órgão (2021) mostra que 1 a cada 36 crianças é diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista). Fatores ambientais, como idade avançada dos pais, também podem contribuir para uma variação no número de pessoas com TEA. Em 2000, os Estados Unidos registravam um caso de autismo a cada 150 crianças observadas. Em 2020, houve um salto gigantesco: um caso do transtorno a cada 36 crianças, conforme informação supracitada. Alguns chegam a dizer que até 2050, 50 a 75% das famílias no mundo terão um autista na família. E por que isto me mobilizou? Primeiro porquê sou pediatra e o nosso proposito sempre será de acompanhar as crianças desde recém-nascido, já sendo importante esta atenção para um diagnóstico precoce.  Como continuo atendo como voluntário em comunidades carentes de Salvador como médico e pediatra, me impressionou os relatos de mães trazendo diagnósticos ou percepções de possíveis filhos autistas. O segundo motivo é porquê sempre tive e terei o espirito de servir em todas as minhas atividades profissionais, como médico, gestor público, Deputado Estadual, Secretário de Estado, voluntário e não poderia ficar passivo a uma causa tão nobre e importante. E terceiro porquê me preocupa muito a falta de políticas públicas integradas e permanentes nas áreas de saúde, educação e promoção social que tratem não só do autista, mas, da sua família em todas as dimensões da saúde e da cidadania. Para não dizer que estou apenas no campo da indignação e mobilização por esta causa, tenho buscado desenvolver diversas ações para que este tema, se torne um tema de primeira grandeza nas mais diversas esferas da área pública, privada e não-governamental. Em primeiro lugar pela proximidade e admiração que tenho pela gestão municipal da Prefeitura de Salvador, já tive audiências com a estimada Vice-Prefeita Ana Paula Matos, o secretário de promoção social, Sr. Junior Magalhaes e tenho agenda com o secretário de educação, Thiago Dantas. Vale aqui ressaltar que ações já são desenvolvidas na Prefeitura de Salvador, inclusive em breve será divulgado um Censo relativo ao autismo na cidade de Salvador. Um outro elemento é um trabalho único e de grande valor realizado pela AMA – Associação de Amigos do Autista Bahia, que tem como Presidente e Vice-Presidente da AMA, Rita Brasil e Leonardo Martinez. Fiz uma reunião online com a Presidente da Sociedade Baiana de Pediatria – SOBAP, Dra. Ana Luiza, buscando idealizar e realizar workshop com os pediatras e profissionais envolvidos nesta temática, buscando colocar este tema no radar e de alguma forma qualifica-los ainda mais para esta atuação. Também não posso deixar de citar movimentos de provocação a grandes parceiros da minha jornada na grande mídia, solicitando que tragam este tema com sua devida importância e peso. Não posso deixar de citar o movimento obstinado de um grupo de mães que tenho mantido contato frequente, com figuras únicas na dedicação a seus filhos e a esta causa do Autismo. Portanto, vamos entender que este tema é transversal e envolve todos nós, necessitando da criação e/ou aperfeiçoamento de políticas públicas locais e nacionais voltados para o Autismo. E você também irá se mobilizar pelo Autismo?  ——————————– *Médico, Pediatra, Gestor Público, Ex-Deputado Estadual e Mentor nas áreas de Gestão Pública/Politica Eleitoral ————————– *O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos respectivos autores, não representanto, portanto, a opinião do Portal Muita Informação! Ethiene Peixoto

Acredito que mesmo aquele mais desconectado com as questões da área de saúde, já percebeu um grande crescimento do espaço do autismo na grande mídia e nas rodas de diálogo dos profissionais de saúde ou da sociedade.

E esta percepção é cada dia mais confirmada pelos números recentes, o número de casos de autismo cresce a cada ano segundo dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) nos Estados Unidos. O relatório mais recente do órgão (2021) mostra que 1 a cada 36 crianças é diagnosticada com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Fatores ambientais, como idade avançada dos pais, também podem contribuir para uma variação no número de pessoas com TEA. Em 2000, os Estados Unidos registravam um caso de autismo a cada 150 crianças observadas. Em 2020, houve um salto gigantesco: um caso do transtorno a cada 36 crianças, conforme informação supracitada.

Alguns chegam a dizer que até 2050, 50 a 75% das famílias no mundo terão um autista na família.

E por que isto me mobilizou?

Primeiro porquê sou pediatra e o nosso proposito sempre será de acompanhar as crianças desde recém-nascido, já sendo importante esta atenção para um diagnóstico precoce. 

Como continuo atendo como voluntário em comunidades carentes de Salvador como médico e pediatra, me impressionou os relatos de mães trazendo diagnósticos ou percepções de possíveis filhos autistas.

O segundo motivo é porquê sempre tive e terei o espirito de servir em todas as minhas atividades profissionais, como médico, gestor público, Deputado Estadual, Secretário de Estado, voluntário e não poderia ficar passivo a uma causa tão nobre e importante.

E terceiro porquê me preocupa muito a falta de políticas públicas integradas e permanentes nas áreas de saúde, educação e promoção social que tratem não só do autista, mas, da sua família em todas as dimensões da saúde e da cidadania.

Para não dizer que estou apenas no campo da indignação e mobilização por esta causa, tenho buscado desenvolver diversas ações para que este tema, se torne um tema de primeira grandeza nas mais diversas esferas da área pública, privada e não-governamental.

Em primeiro lugar pela proximidade e admiração que tenho pela gestão municipal da Prefeitura de Salvador, já tive audiências com a estimada Vice-Prefeita Ana Paula Matos, o secretário de promoção social, Sr. Junior Magalhaes e tenho agenda com o secretário de educação, Thiago Dantas.

Vale aqui ressaltar que ações já são desenvolvidas na Prefeitura de Salvador, inclusive em breve será divulgado um Censo relativo ao autismo na cidade de Salvador.

Um outro elemento é um trabalho único e de grande valor realizado pela AMA – Associação de Amigos do Autista Bahia, que tem como Presidente e Vice-Presidente da AMA, Rita Brasil e Leonardo Martinez.

Fiz uma reunião online com a Presidente da Sociedade Baiana de Pediatria – SOBAP, Dra. Ana Luiza, buscando idealizar e realizar workshop com os pediatras e profissionais envolvidos nesta temática, buscando colocar este tema no radar e de alguma forma qualifica-los ainda mais para esta atuação.

Também não posso deixar de citar movimentos de provocação a grandes parceiros da minha jornada na grande mídia, solicitando que tragam este tema com sua devida importância e peso.

Não posso deixar de citar o movimento obstinado de um grupo de mães que tenho mantido contato frequente, com figuras únicas na dedicação a seus filhos e a esta causa do Autismo.

Portanto, vamos entender que este tema é transversal e envolve todos nós, necessitando da criação e/ou aperfeiçoamento de políticas públicas locais e nacionais voltados para o Autismo.

E você também irá se mobilizar pelo Autismo?

 ——————————–

*Médico, Pediatra, Gestor Público, Ex-Deputado Estadual e Mentor nas áreas de Gestão Pública/Politica Eleitoral

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*O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos respectivos autores, não representanto, portanto, a opinião do Portal Muita Informação!

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