Mercado imobiliário de Salvador lidera lançamentos e vendas no Nordeste no terceiro trimestre de 2024

Salvador encerrou o terceiro trimestre de 2024 com o maior número de lançamentos e vendas imobiliárias entre as capitais nordestinas, segundo dados apresentados pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) na quinta-feira (28). A pesquisa, realizada pela Brain Inteligência Estratégica, revelou um crescimento significativo nos números do setor.

Foram lançadas 3.948 unidades no terceiro trimestre, um aumento de 62% em relação ao segundo trimestre, quando foram lançadas 2.429 unidades. Comparado ao mesmo período de 2023, com 1.328 unidades lançadas, o crescimento foi de 197%.

As vendas também registraram alta expressiva. Foram comercializadas 3.191 unidades no terceiro trimestre, um aumento de 56% frente ao trimestre anterior, que teve 2.041 unidades vendidas. Os dados indicam que o mercado imobiliário baiano vive um dos melhores momentos dos últimos anos, com desempenho semelhante ao período de aquecimento durante a pandemia, em 2021.

Entre janeiro e setembro de 2024, Salvador e Região Metropolitana lançaram 9.049 unidades, contra 6.313 no mesmo período de 2023. O programa Minha Casa, Minha Vida teve destaque no período, representando cerca de 50% das unidades lançadas.

O Valor Geral de Vendas (VGV) lançado entre janeiro e setembro chegou a R$ 3,8 bilhões, uma alta de 45% em relação aos R$ 2,6 bilhões do mesmo período do ano passado. O VGV vendido também apresentou crescimento, totalizando R$ 6,672 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, um aumento de 4% em comparação ao ano anterior.

Salvador também liderou em comparação com outras capitais nordestinas. Foram 3.972 unidades lançadas na capital baiana, enquanto Fortaleza registrou 1.353 unidades e Recife, 966. No mesmo período, Salvador comercializou 3.837 unidades, superando as vendas de Fortaleza (2.350) e Recife (1.561).

O ticket médio dos imóveis na capital baiana está em R$ 522 mil, considerando tipologias que variam desde unidades econômicas (R$ 235 mil) até imóveis de super luxo (R$ 3,5 milhões).