O presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Paulo Cavalcanti, anunciou nesta segunda-feira (25) que a advogada, empresária e vice-presidente da entidade, Isabela Suarez, será sua candidata à sucessão no comando da ACB, nas eleições que ocorrerão em julho de 2025. Ao Portal M!, Paulo enfatizou que o ideal é a entidade contar com “pessoas ativas” e que “trabalham pela sociedade”.

“Acho que o mais justo seria para nós termos pessoas ativas, pessoas que trabalham pela sociedade, como por exemplo a minha candidata Isabela Suarez, mulher ativa, competente, capaz e está se doando muito, muito, muito pelo nosso Estado, pelo país. Como ela mesma diz, não existe falar em sustentabilidade sem se falar em dignidade da pessoa humana”, afirmou.

Na ocasião, o presidente da ACB também defendeu a necessidade de combater a “demonização e criminalização” dos empresários. “É uma batalha minha. Como ativista da função social da empresa, eu fico bastante indignado quando eu vejo essa demonização e criminalização do empresário. Como se o empresário não tivesse função social. Veja, não é só função econômica. Está lá: função social da empresa. Não existe empresa sem pessoas. Mas não existe uma empresa sem um empresário, sem uma pessoa que toque, que idealize, que acredite, que seja corajoso, talentoso e transforme a sua sociedade”, enfatizou.

Protagonismo coletivo e a força do associativismo

Paulo Cavalcanti enfatizou ainda que o trabalho na ACB está centrado na valorização da união entre os diversos setores da economia e na superação de vaidades individuais. Para ele, o associativismo desempenha um papel transformador na construção de um país mais justo e desenvolvido.

“A palavra protagonista não pode ser individualizada a um líder de qualquer associação ou sindicato, e sim que o protagonismo é de todos, de todos que produzem riqueza nesse país”, destacou o presidente. Ele defende que a educação cidadã é o alicerce para a promoção de direitos e deveres, além de ser essencial para despertar a consciência coletiva em torno de pautas fundamentais, como a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Cavalcanti também ressaltou a relevância histórica da Associação Comercial da Bahia, que, em seus 213 anos de existência, foi palco de iniciativas essenciais para o desenvolvimento do estado e do país. Ele menciona o papel pioneiro da entidade na criação de estruturas como câmaras de arbitragem, escolas técnicas e até mesmo instituições bancárias, sempre com o objetivo de atender às necessidades da sociedade.

“Ela traz uma história brilhante, fantástica, de exemplos de como que os empresários se juntaram, os comerciantes da Praça do Comércio, no caso, se juntaram e criaram educação, saúde, segurança pública. Foi tudo feito ali, Câmara de Conciliação e Arbitragem, Escola de Agronomia, fizeram banco, tudo que a sociedade precisa está ali. Então, é óbvio que essa é a ideia, a ideia é colocar a união, é trazer exatamente a participação. Lembre que a consciência cidadã, participativa transformadora, a participação começa com quem menos precisa, que são os presidentes de confederações, associações, sindicatos, todo mundo que consegue se juntar em torno de associativismo, ou seja, no primeiro setor, segundo setor, ou terceiro setor, é isso que vai fazer transformar o nosso país”, enfatizou.

Para o líder da ACB, a força do associativismo vai além das fronteiras partidárias. “É essa provocação que a Associação Comercial da Bahia traz, mas não só associação, como todos os outros presidentes, hoje você pode encontrar e verificar, estão despertando, enxergando e vendo que unidos, com pautas suprapartidárias, com pauta de nação, é que a gente vai transformar o nosso país”.