Ministra destaca cultura como pilar da economia criativa em encontro com secretários

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que o setor é um pilar fundamental para a economia, promovendo a emancipação financeira das pessoas. As declarações foram dadas nesta terça-feira (5), durante café da manhã para a imprensa, onde estavam presentes os secretários da Cultura do estado e do município, Bruno Monteiro e Pedro Tourinho.

Margareth também apresentou dados coletados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), apontando que 6% da economia do mundial é desenvolvida por atividades culturais, que empregam 30 milhões de pessoas.

“Usar a cultura como ponto de desenvolvimento, de emancipação da vida humana é uma prática usada por vários países. A cultura é um ativo que transporta todas as simbologias de um país, além de mexer com uma coisa que é muito caro para todo ser humano, a autoestima. Aí nós temos um ativo da economia dentro disso, que transforma a vida da gente, eu falo desse lugar com a experiência dos meus 36 anos de carreira”, disse Margareth. 

A ministra apontou que a arte e a cultura trouxeram grandes e importantes formas de produção econômica para o país, sendo esses projetos artísticos e culturais formas de empoderar pessoas e ganhar dinheiro. Segundo ela, todas as pessoas têm o direito de usar a cultura para ganhar dinheiro e poder se valorizar. “Olhar a cultura como uma ferramenta econômica como é feito pela economia criativa, é isso que nós estamos apostando desde o começo do mandato”, afirmou.  

O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, revelou que esse apoio ao desenvolvimento cultural e a capacitação técnica, para a produção da economia criativa, têm sido uma grande aposta do governo de Jerônimo Rodrigues. “Temos trabalhado de uma forma muito determinada para a formação em artes e para formação técnica para toda economia criativa, especialmente em toda escola pública”, revelou o dirigente da paste de cultura no estado.  

“Se tem uma nova prioridade política, se tem fomento, se os projetos culturais estão se desenvolvendo, se há essa erupção da economia criativa, nós precisamos cada vez mais ter profissionais formados e qualificados. E, para isso, a educação e as escolas em tempo integral são fundamentais”, contou Monteiro.

O gestor disse também que o governo do estado da Bahia está iniciando os processos de reforma do Parque Solar Boa Vista, que será transformado no parque da economia criativa. Só no Brasil, a economia criativa representa cerca de 3% do PIB, sendo maior do que o setor automobilístico.