Abel ou The Weeknd? Entenda a teoria sobre clipe com Anitta

O lançamento da faixa ‘São Paulo’, de The Weeknd em parceria com Anitta, causou forte repercussão entre os fãs nas redes sociais, desde seu lançamento, na quarta-feira (30). A música integra o álbum ‘Hurry Up Tomorrow’, um projeto no qual o cantor explora a transformação de seu alter ego, The Weeknd, em Abel, seu verdadeiro nome. O clipe traz cenas enigmáticas, incluindo Anitta grávida de um bebê que aparenta ter uma boca na barriga, o que gerou interpretações sobre a morte simbólica de The Weeknd e o “renascimento” do artista sob sua identidade real.

A cena inusitada no clipe, com a barriga de Anitta exibindo uma boca, desencadeou teorias nas redes sociais. Os seguidores, especialmente no X (antigo Twitter), associaram a narrativa visual à morte de The Weeknd e ao renascimento de Abel. Este enredo acompanha a despedida do personagem em outro clipe, ‘Dancing in the Flames’, reforçando a ideia de transição artística.

Em apoio a essa teoria, fãs notaram a mudança do nome do artista em suas redes sociais. Em seu perfil no X, ele agora se apresenta como “Abel Tesfaye”, enquanto no Instagram utiliza apenas “Abel”. Essa modificação reforça a percepção de que o artista está se distanciando de sua identidade como The Weeknd.

A escolha do título “São Paulo” também despertou interpretações. Alguns fãs apontam para a história de São Paulo, o apóstolo que, segundo a Bíblia, passou por uma grande transformação ao se converter. Essa referência religiosa parece estar alinhada com a trajetória que o cantor sugere em suas postagens.

Em um dos posts, ele compartilhou um trecho bíblico que fala sobre a transitoriedade humana e a necessidade de transformação para alcançar a eternidade. “A humanidade atual é frágil, deteriorada e fraca, mas, para compartilhar a vida eterna, os corpos precisam ser transformados”, escreveu.

O lançamento também representa um momento significativo para Anitta, que, segundo os fãs, atravessa uma fase de renascimento artístico. Na faixa, ela retorna ao funk carioca com uma versão da música “Motel”, de Tati Quebra Barraco, trazendo referências ao estilo que marcou o início de sua carreira. Anteriormente, em seu álbum Funk Generation, a cantora já havia demonstrado interesse em internacionalizar o gênero.

A participação de Anitta em projetos internacionais, como a parceria com Victoria De Angelis, ex-baixista da banda Maneskin, também reforça a fase de expansão da artista ao se juntar à série de colaborações internacionais, onde a artista tenta consolidar sua presença global e a reinterpretar suas raízes.