Abin também espionou auditores da Receita responsáveis por expor as “rachadinhas”
O esquema teria sido orquestrado após reunião com Jair Bolsonaro e o ex-diretor da Abin
Durante operação da Polícia Federal que investiga um esquema de espionagem envolvendo os sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que aconteceu nesta quinta-feira (11), foi revelado que o esquema também teria investigado os auditores da Receita Federal responsáveis pelo relatório que expôs as “rachadinhas” dentro do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL).
A investigação mostra que em 2020, os auditores foram investigados com o intuito de descobrir “podres” ou “relações políticas” dos auditores. A PF afirmou ainda que a ação foi determinada pelo ex-diretor da Abin, Alexandre Ramange, após uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e a advogada de Flávio.
A PF afirma ainda que Ramange teria gravado um áudio dessa reunião, em que teria afirmado que para anular a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro, seria necessária uma investigação administrativa contra os auditores, além de tirar alguns funcionários da Receita Federal de seus respectivos cargos.
Em 2020, o Flávio, seu assessor Fabrício Queiroz e mais 15 outras pessoas foram denunciadas e investigadas pelo Ministério Público (MP) por organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato e apropriação indébita, pelo esquema de “rachadina”, onde eram recolhidos parte do dinheiro dos ex-funcionários para benefício próprio. O filho do ex-presidente foi indicado como chefe da organização criminosa.
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