STF pode julgar Bolsonaro e demais indiciados por golpe de Estado em 2025
Após análise das provas, PGR deve apresentar denúncia formal no próximo ano

O julgamento do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e dos outros 36 indiciados por tentativa de golpe de Estado pode ocorrer apenas em 2025. Depois de chegar ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é relator da investigação, o inquérito da Polícia Federal (PF), será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR).
No prazo de 15 dias, o procurador Paulo Gonet deve decidir se Bolsonaro e os demais acusados serão denunciados ao Supremo. Porém, a expectativa é de que a PGR só apresente a denúncia no próximo ano, dado o volume e a complexidade das informações reunidas, além do recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025.
A investigação contou com um conjunto robusto de provas, incluindo mensagens de celular, vídeos, gravações e depoimentos de colaboradores, como a delação premiada de Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Em novo depoimento ao Supremo, nesta última terça-feira (19), Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes.
No entanto, a Operação Contragolpe identificou uma das reuniões da trama de tentativa de golpe de Estado, realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, com participação do ex-ajudante de ordens. Em 2023, Mauro Cid assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal e se comprometeu a revelar os fatos da trama golpista.
Apesar das omissões e contradições apontadas pela PF em sua última oitiva, Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada, após nova audiência de custódia nesta última quinta-feira (21). O tenente-coronel também deve contribuir com o que sabe sobre os acontecimentos do governo Bolsonaro, a exemplo do caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente da República.

Rodrigo Fernandes
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