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Vixe! As mudanças na Cultura e o novo staff de Bruno Monteiro. Faltam arranjos para confirmar Ceuci na vice. Veto a Major Denice e ACM Neto sentiu a entrada de Duquinho no páreo de 2026

Toda quarta temos novidades da política, do mundo empresarial, jurídico e das artes pra que você entenda melhor "como a roda gira" nos bastidores

As mudanças na Secult 

O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, pegou muita gente de surpresa ao exonerar a vice-presidente do PT na Bahia, Luciana Mandelli, do cargo de diretora-geral do IPAC, e Piti Canela, do comando da Fundação Cultural do Estado (Funceb). As exonerações pegaram o meio artístico de surpresa e causaram um verdadeiro burburinho na classe. Piti saiu atirando, já Mandelli se calou e foi deslocada para a Superintendência  de Promoção e Inclusão Socioprodutiva, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). 

Bruno Monteiro e Piti Canela

Bruno Monteiro e o novo staff 

Respaldado pelo governador Jerônimo Rodrigues e pelo senador Jaques Wagner, seu padrinho político, Bruno sofreu uma verdadeira enxurrada de críticas, mas superou o desgaste e, aparentemente, saiu mais fortalecido politicamente. Passada a fase mais crítica da crise, o que se viu foi a montagem de uma força-tarefa para blindar e ajudar Bruno na sua condução na secretaria. 

Jaques Wagner e Bruno Monteiro

Look repaginado e mais discrição 

A informação é que um verdadeiro staff foi montado, com quase dez pessoas na sua comunicação, para ficar responsável pela divulgação das ações da pasta, mas principalmente, cuidar da imagem do secretário. Quem acompanha Bruno de perto diz que até mesmo um personal stylist foi contratado para ajudar na repaginada do titular da Secult e na mudança da sua imagem pública. Mudou o visual, ajustou a cor do cabelo, modificou as roupas usadas no dia a dia e passou a atuar com mais discrição por onde anda. 

Bruno Monteiro

Na espera dos resultados 

Quem conhece e vive a cultura em Salvador diz que a condução do titular da Secult ainda precisa avançar muito. Bem diferente da gestão da cultura nacional, com a ministra Margareth Menezes, e a municipal, com Pedro Tourinho, Fernando Guerreiro e Isaac Edington, pelo que se comenta no Centro Administrativo da Bahia, falta agora a Bruno demonstrar os resultados. As ações não começaram a acontecer como deveriam. O que se diz no próprio governo é que “ou avança, ou não passa de dezembro. Vamos aguardar”, como avaliou um interlocutor do governo estadual em contato com a Coluna Vixe!.

Bruno Monteiro

Faltam arranjos para confirmar Ceuci 

Na última semana, estava quase tudo pronto para a médica infectologista Ceuci Nunes ser indicada pelo Partido dos Trabalhadores como vice na chapa do pré-candidato do MDB, Geraldo Júnior, à Prefeitura de Salvador. Informação obtida pelo portal M! dizia que a negociação estava 90% avançada. No entanto, ainda faltam alguns arranjos para que o nome seja confirmado. Um deles é que a médica consiga indicar o sucessor (ou sucessora) na Bahiafarma, órgão que preside na gestão estadual. 

Dra Ceuci Nunes

Falta o convite de Wagner 

Dra Ceuci, que é irmã do secretário de Desenvolvimento Urbano de Salvador, João Xavier, foi candidata a deputada estadual e obteve 20 mil votos na última eleição. Ela é ex-diretora do Hospital Couto Maia e é ligada ao deputado federal Jorge Solla (PT). A informação obtida ontem era que Ceuci não havia sido contactada ainda pelo senador Jaques Wagner, que teria ficado encarregado dessa missão. 

Jaques Wagner

Fabya volta ao páreo 

Enquanto o PT não bate o martelo sobre o nome que vai indicar para a vice de Geraldinho, crescem as especulações de que outros quadros podem ser indicados pelo partido para o posto. Até mesmo a secretaria Fabya Reis, que era apontada como favorita para a vice e teria perdido força nessa disputa, parece ter voltado ao páreo. Discreta, ela evita falar sobre o assunto e diz apenas que a decisão será tomada pelo governador Jerônimo Rodrigues após reunião com o seu Conselho Político, que deverá acontecer nos próximos dias. 

Fabya Reis

Lançamento de Geraldo sem a vice 

Ontem, inclusive, o governador disse que não descarta a possibilidade de lançar a pré-candidatura de Geraldinho no próximo dia 6, mas sem a confirmação de sua vice. “Bom que faremos duas grandes festas para apresentar nossos candidatos”, disse Jerônimo ontem, durante o lançamento do São João da Bahia, no Parque de Exposições de Salvador. 

Jerônimo Rodrigues e Geraldo Jr

“Não estamos agoniados” 

O governador falou ao Portal M! que não tem pressa de escolher a companheira de Geraldo na disputa pela Prefeitura de Salvador. A única certeza que se tem no núcleo duro do governo é que deverá ser uma mulher e ser do Partido dos Trabalhadores. “A gente vai chegar ao consenso, não estamos agoniados não, o importante é a gente fortalecer a candidatura dele”, afirmou.

Jerônimo Rodrigues

Características complementares 

O governador da Bahia também reforçou que a ideia do grupo é indicar para a vaga uma dupla que complete as características de Geraldo Jr. “Nós temos que escolher uma vice que complemente, que puxe, que traga o que ele tem e o que ele não tem. Que é natural isso. Foi assim eu e ele. Ele dominava, ele domina Salvador, ele dominou muito bem. Eu domino bem o interior, então casou bem isso. Se daqui até lá tivermos, será. Se não, a gente faz duas festas. Lança ele dia 6 e depois a gente faz outra com a vice”, reafirmou.

Jerônimo e o vice-gvernador Geraldo Jr

Veto a Major Denice 

Nessa corrida para definir o nome da vice, outros dois nomes passaram a ser citados. Um deles foi o da delegada-geral, Heloísa Brito. Além dela, o nome da ex-candidata a prefeita, Major Denice Santiago, passou a ser cogitado, mas, pelo que se comenta na Vice-Governadoria, não teria o aval do pré-candidato Geraldinho. Pelo visto, os próximos dias serão de muita negociação no seio petista. 

Major Denice Santiago

 Sérgio Guerra no marketing 

Apesar de não confirmado oficialmente ainda, quem deverá fazer o marketing da campanha de Geraldo Júnior em Salvador é o publicitário Sérgio Guerra, da Maianga, que fez a campanha vitoriosa de Jerônimo em 2022. Além da ligação com o PT, o publicitário foi responsável pela campanha do deputado José Carlos Aleluia ao Senado, em 2010. 

Neto acusou o golpe 

O comentário do líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Alan Sanches, numa postagem referente à coluna O Carrasco, do jornal A Tarde, afirmando que “só pode ser brincadeira isso. Cai de paraquedas. A oposição não está precisando de líderes”, levantou a especulação de que o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, teria se incomodado com a notícia de que seu primo Luís Eduardo Magalhães Filho, o Duquinho, pode ser o nome da oposição ao governo baiano em 2026. “Acusou o golpe”, disse um aliado do PT na Bahia, sobre a reação do aliado de Neto.

ACM Neto e Duquinho

Especulação do Carrasco 

Na verdade, o nome do neto ex-senador Antônio Carlos Magalhães, Luís Eduardo Magalhães Filho, o Duquinho, foi divulgado na última segunda-feira, dia 27, pela coluna O Carrasco. A informação é que políticos e empresários de Salvador e de São Paulo teriam especulado o nome do empresário para as próximas eleições estaduais de 2026. Filho do ex-deputado Luís Eduardo Magalhães (falecido em 1998), Duquinho foi sondado especialmente por seu carisma e sua família ligada à política. 

Duquinho Magalhães

Suspense no ar 

No entanto, o empresário não deu uma resposta definitiva se aceitaria a proposta ou iria recusar. Fontes próximas, e que presenciaram a reunião, disseram que ele passou a se interessar pela ideia de se candidatar, mas que não estava nos seus planos, deixando um clima de suspense no ar. 

Oposição precisa de um nome

Como o ex-prefeito ACM Neto ainda não confirmou se vai disputar o governo do estado em 2026, aliada à especulação de que ele possa ocupar a vaga de vice-presidente, caso o candidato ao Planalto seja o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a oposição na Bahia precisa construir um nome para encarar o desafio. O intuito é lançar uma candidatura forte, que possa desbancar a hegemonia petista, que já dura 17 anos no estado.

ACM Neto

Roma quer assumir candidatura 

Outro nome que se colocou como possibilidade para assumir uma candidatura ao governo pela oposição foi o presidente estadual do PL, o ex-ministro João Roma, que disse na última semana, inclusive, que o apoio dele à reeleição do prefeito Bruno Reis não era um empecilho à sua candidatura a governador em 2026. O ex-ministro chegou a afirmar que o apoio na próxima eleição seja um gesto, que pode resultar na possibilidade de o PL e o União Brasil estarem juntos daqui a dois anos.

João Roma

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